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Em MS, custo do metro quadrado na construção civil sobe 8%, diz IBGE


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15/09/2011 11h20

Em MS, custo do metro quadrado na construção civil sobe 8%, diz IBGE

G1 MS


 Pesquisa do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) aponta que o custo do metro quadrado em Mato Grosso do Sul é um dos mais caros do país. Nos últimos 12 meses o aumento foi de 8%. O estado só perde para Maranhão, que no mesmo período registrou 10,41% de alta.

A enfermeira Gisele conta que, por causa dos preços elevados, precisou mudar os planos para finalizar a reforma na cozinha. "Optei para não colocar azulejo na cozinha, optamos também por alguns revestimentos que saem mais em conta", diz.

O militar aposentado Clarindo Tosta diz que está pesquisando mais que antes. "Os preços estão muito altos, cada dia que a gente vem, sempre está subindo. O salário não sobe e os preços sobem sempre. Fica difícil", relata.

Ainda conforme a pesquisa do IBGE, o valor médio por metro quadrado em Mato Grosso do Sul, no mês passado, estava em média R$ 801. Isso significa que, para construir uma casa popular com 40 m², o custo não sai por menos de R$ 32 mil.

O economista e consultor de mercado Sérgio Torres diz que a tendência permanecerá em alta. "A liberação de crédito está muito fácil. A tendência é que a demanda em alta e a oferta em baixa, os preços tendem a subir e a inflação aparecer", explica.

Para a construção de 800 casas populares, uma construtora compra em média 80 mil tijolos por mês. Mas a empresa não encontra o material em grande quantidade no estado, e precisou buscá-lo em São Paulo. "A gente teve de recorrer a outro estado para buscar alternativas e se programar. A gente fez até um estoque muito grande com medo de a outra empresa não atender", afirma a engenheira civil Diana Aparecida Caranjo.

A demanda deve crescer ainda mais, segundo o sindicato estadual da construção civil do estado. A entidade trabalha com a expectativa de de um crescimento de pelo menos 6%, comparando com os primeiros seis meses do ano. O economista confirma a previsão. "Assusta um pouco, mas o consumidor e o fornecedor devem estar preparados", diz Torres.





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