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Beto diz que o servidor e cidadão são os mais afetados pela situação financeira de Campo Grande: “perde a capacidade de investimento”


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  • mell280

20/04/2024 00h46

Beto diz que o servidor e cidadão são os mais afetados pela situação financeira de Campo Grande: “perde a capacidade de investimento”

assessoria


 O deputado federal Beto Pereira (PSDB-MS) na sabatina à Rádio CBN Campo Grande (93,7), como pré-candidato à Prefeitura de Campo Grande, disse que os servidores públicos têm sido severamente prejudicados com o caos financeiro que impera em Campo Grande, onde atual gestão elevou a folha salarial em 49% e não tem honrado decisões judiciais referentes a pagamentos de piso salarial, insalubridade, periculosidade, quinquênios e progressões. “Tudo isso tem refletido para as finanças da Prefeitura de Campo Grande, uma dificuldade de cumprir os direitos, conquistados pelo servidor. E deixa a Prefeitura num verdadeiro caos. Traz transtorno ao servidor, traz transtorno ao cidadão, porque sem dinheiro a Prefeitura perde a capacidade de investimento”, aponta Beto Pereira.

 
Segundo o pré-candidato, a soma de mais de R$ 1 bilhão anualmente para pagamentos de salários de cargos comissionados, que vieram à tona pela “folha secreta”, tem contribuído significativamente para as dificuldades financeiras enfrentadas pela Prefeitura de Campo Grande. Esta situação não apenas afeta o funcionalismo, mas também prejudica diretamente a capacidade de investimento do município, impactando a qualidade dos serviços prestados à população.
 
Beto Pereira expressou sua preocupação com a falta de interesse da Prefeitura em cumprir as decisões judiciais, ressaltando que a situação é tão grave que há uma determinação do Tribunal de Justiça de Mato Grosso do Sul (TJMS) solicitando intervenção no município. O pré-candidato mencionou que, ao assumir o mandato caso seja eleito em 2025, convocará todas as categorias para estabelecer um escalonamento no cumprimento das ordens judiciais. Para Beto Pereira, a máxima de que "decisão judicial se cumpre" deve ser respeitada e seguida à risca.
 
Ao ser questionado sobre a situação da Saúde pública, Beto afirmou que a população perdeu a credibilidade no sistema. Segundo ele, os pacientes têm migrado diretamente para atendimento nas UPAs (Unidades de Pronto Atendimento) devido à falta de remédios básicos nas unidades básicas, além de descrever a situação de trabalho insalubre dos servidores públicos ao enfatizar que “chove mais dentro da unidade de saúde do que fora”.
 
Uma das soluções apontadas por Beto é resgatar o serviço de atendimento, reequipar as unidades e reduzir as filas de espera por exames. Ele destacou a longa espera para procedimentos como endoscopia - chegando a até 11 meses. A prioridade, segundo ele, é melhorar o conforto dos pacientes e a qualidade do atendimento na saúde básica de Campo Grande.
 
Beto Pereira ressaltou que não falta recurso, mencionando que o orçamento da cidade para a Saúde é de R$ 2 bilhões. “Não dão conta de licitar remédios. Para ter fralda geriátrica é oferecida só por ordem judicial. Hoje, as pessoas não acreditam mais no serviço público. Nós temos que resgatar a credibilidade”, diz com preocupação.
 




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  • Nelson Dias12
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