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Com cirurgias bariátricas e ortopédicas, mutirão quer chegar a 48 mil pacientes


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05/05/2024 09h41

Com cirurgias bariátricas e ortopédicas, mutirão quer chegar a 48 mil pacientes

Por Cassia Modena


 Iniciado em julho do ano passado, o mutirão de cirurgias "MS Saúde: Mais Saúde, Menos Fila", custeado com recursos federais e estaduais, será prorrogado por mais um ano em Mato Grosso do Sul.

 
A SES (Secretaria Estadual de Saúde) informou ontem (3) que pretende chamar mais 48.778 pacientes do SUS para fazer procedimentos cirúrgicos eletivos (não urgentes), até abril de 2025.
 
No dia anterior, quinta-feira (2), a pasta publicou no Diário Oficial do Estado a lista de cirurgias que poderão ser inclusas no mutirão, conforme demanda da população que cada prefeitura apresentar. Entre elas estão a bariátrica e as ortopédicas.
 
Outras vão atender pacientes com casos de anomalia craniofacial; oftalmológicos; vasculares; geniturinário (órgãos genitais e urinários); cirurgia geral; otorrinolaringologia; plástica reparadora; e cabeça e pescoço.
 
As cirurgias serão pagas com base em valores diferenciados, segundo publicação oficial. Por enquanto, apenas os preços de cada procedimento foram fixados. Será possível saber o valor total investido no mutirão quando as prefeituras fecharem a adesão ao programa e formalizarem a quantidade a ser feita de cada procedimento.
 
Exames - Assim como a primeira fase do mutirão, a segunda fase do programa também vai fazer exames diagnósticos.
 
A SES estima o total de 59.634. Dentre eles estão ressonância magnética; tomografia computadorizada; ultrassonografia; cateterismo cardíaco; endoscopia; colonoscopia; densitometria; ecocardiograma; biópsia de próstata; e eletroneuromiografia. Os mesmos exames foram feitos na etapa inicial, mas em menor quantidade.
 
Quase a meta - A SES também informou que chegou bem próximo à meta de fazer cirurgias em 15 mil pacientes entre julho do ano passado e abril deste ano. De acordo com o controle interno da pasta, foram realizadas 14.727, no total.
 
 
Lançamento do "MS Saúde", em maio do ano passado (Foto: Juliano Almeida)
A maioria foi de cirurgias oftalmológicas (8.682). Vêm depois as cirurgias no aparelho digestivo, órgãos anexos e parede abdominal (3.704); sistema de ossos e músculos (1.002); aparelho geniturinário (759); vias aéreas superiores da face e pescoço (315); e aparelho circulatório (265).
 
Campo Grande teve a maior parte: foram 3.295 procedimentos. Na sequência, estão Santa Rita do Pardo (1.569); Cassilândia (1.092); Costa Rica (1.053); Aquidauana (795); Coxim (681); Bataguassu (613); Sidrolândia (608); Maracaju (604); Miranda (551); Corumbá (536); Chapadão do Sul (436); Aparecida do Taboado (419); e Itaquiraí (385).
 
Mais municípios com cirurgias já realizadas dentro do mutirão são Fátima do Sul (374); Três Lagoas (336); Bonito (311); Camapuã (305); Paranaíba (212); Rio Brilhante (131); Nova Alvorada do Sul (113); Anastácio (107); Itaporã (104); Naviraí (90); Sonora (21); Caarapó (18); Jardim (14); e Dourados (4).
 
 
Quando atendimentos começaram, Vitório Rampi foi chamado para consulta pré-operatória em Campo Grande (Foto: Arquivo/Cassia Modena)
"É importante ressaltar que os municípios receberam pacientes de várias cidades. O não aparecimento na lista não significa que o município em questão não foi atendido, já que não são todos que possuem hospitais habilitados para tais procedimentos", esclareceu a SES em nota.
 
Pouco mais que a metade - Já em relação aos exames a meta ficou distante. Estavam previstas a realização de 42,5 mil. Deste total, foram realizados 24.429 atendimentos. A maior parte dos exames da primeira fase do mutirão foram feitos em Dourados (1º), Campo Grande (2º), Três Lagoas (3º) e Corumbá (4º).
 
A principal justificativa para lançar o "MS Saúde" foram as filas represadas durante a pandemia de covid-19, que obrigou a adiar procedimentos não urgentes.
Lançamento do "MS Saúde", em maio do ano passado (Foto: Juliano Almeida)
Mesmo a primeira fase tendo reduzido essa demanda represada em Mato Grosso do Sul, a SES avalia que a continuidade é necessária.
 
"Como na área da saúde a alta demanda é constante, mesmo com a diminuição da fila, criada com base dos dados da regulação estadual, a demanda espontânea continuou crescendo. Então, sempre haverá demanda a ser atendida. No entanto, o montante represado, que ainda trazia grande reflexos da pandemia, foi diminuído consideravelmente", afirmou em nota.
 
 




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