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Indústrias de papel e celulose prevêem investimentos de US$ 20 bilhões até 2020


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16/12/2010 11h08

Indústrias de papel e celulose prevêem investimentos de US$ 20 bilhões até 2020

Indústrias de papel e celulose prevêem investimentos de US$ 20 bilhões até 2020

Ricardo Ojeda


A presidente da Bracelpa (Associação Brasileira de Celulose e Papel) Elizabeth de Carvalhaes, reuniu a imprensa manhã dessa quarta-feira para uma coletiva. O evento aconteceu em São Paulo com a presença de jornalistas de vários estados, onde as empresas de celulose e papel possuem unidades industriais.


Segundo a dirigente, o cenário para o setor na economia mundial é positivo, e que os resultados de 2010 favorecem novo ciclo de investimentos. A produção brasileira de celulose pode registrar um aumento de 5,1% nesse ano, se comparado com 2009, totalizando 14 milhões de toneladas, enquanto a produção de papel deve aumentar em 3,4%, atingindo a marca de 9,8 milhões de toneladas.

  BEM POSICIONADO

Na explanação de Horácio Lafer Piva, presidente do Conselho Deliberativo da Bracelpa, “os resultados positivos mostram que o setor está bem posicionado nos mercados nacional e internacional, e devido a isso, a tendência de crescimento pode manter-se nos próximos anos”. Diante disso, o ciclo de expansão apresenta um potencial favorável, que pode resultar em investimentos de US$ de 20 bilhões até 2020.
“As perspectivas para o setor nos próximos anos são bastante otimistas e se baseiam na expectativa do aumento de consumo de papel e maior dinamismo nos mercados emergentes”, finalizou Piva.

 
  MERCADO ASIÁTICO


  A única preocupação da Bracelpa, segundo explicou Elizabeth é com o avanço do produto chinês. Os mercados norte americano e europeu já criaram barreiras para o produto do conter a entrada do produto asiático, enquanto a Argentina está tomando as mesmas medidas para proteger a indústria nacional.  Segundo a dirigente da Bracelpa, a concorrência com  a China é desigual, já que as normas referentes às questões trabalhistas e ambientais são completamente diferente que às do Brasil.          

  CONSÓRCIO

  Em relação aos investimentos em Três Lagoas, Elizabeth explanou que a cidade embora emergente no setor, já mostra números positivos no ranking nacional, situação que favorece a economia local, atraindo novos investidores no setor, como por, exemplo a Eldorado, que está construindo a maior fábrica de celulose do mundo.

Indagada se com o avanço da floresta, a pecuária, que tinha representatividade forte na região não será prejudicada, Elizabeth explicou que a cultura da celulose é uma nova realidade para Três Lagoas e que a classe pecuaristas devem se adaptar a tendência, buscando parceria com as empresa no sistema de consórcio silvipastoril, como já vem acontecendo em alguns estados, finalizou.     




 





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