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Secretária de saúde assume o Conass pela segunda vez com novos desafios


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  • mell280

10/05/2011 14h46

Secretária de saúde assume o Conass pela segunda vez com novos desafios

Secretária de saúde assume o Conass pela segunda vez com novos desafios

Bianca Caruso


          Campo Grande (MS) – Organizar uma rede de serviços e buscar a melhoria do financiamento da saúde. Estes são uns dos diversos desafios da nova gestão do Conselho Nacional de Secretários de Saúde (Conass), presidido pela segunda vez pela secretária de Estado de Saúde de Mato Grosso do Sul, Beatriz Dobashi. A médica sanitarista foi presidente do Conass no período de abril de 2010 ao mês de abril de 2011 e foi reconduzida ao cargo para mais uma gestão de um ano, para a qual tomou posse no fim do mês passado, em Brasília.  

         De acordo com Beatriz Dobashi, o Conass não tem um grande desafio central, mas neste momento os secretários de Saúde estão discutindo a formação de rede de serviços. “Organizar significa dar missão para cada unidade de saúde e fazer regulação para que o paciente não saia por conta própria para procurar uma vaga. É um desafio porque temos que juntar serviços, prefeituras, e organizar as regiões”, explica. Conforme Beatriz, cada município é obrigado a oferecer para 100% da sua população a rede básica de saúde sendo que 85% da demanda consegue ser resolvida na rede.

         A dificuldade, segundo a presidente do Conass, é que as ofertas não são suficientes porque ainda faltam recursos na saúde. “Nós temos um País em que o sistema é universal e, no entanto, gasta menos dinheiro que países onde o sistema não é para todo mundo. Precisamos lutar para melhoria do financiamento da saúde”, ressalta.

         Conass

         O Conselho Nacional de Secretários de Saúde (Conass) reúne 27 secretários estaduais de Saúde e tem 25 anos de fundação. É um fórum que produz conhecimento e desenvolve diversas publicações como livros, revistas e artigos que ajudam a gestão estadual da saúde. Conforme Beatriz Dobashi, o Conass mantém ainda câmaras técnicas sobre nove assuntos.

         As câmaras técnicas são sobre gestão do trabalho e educação na saúde; gestão da saúde; atenção na saúde dividida em especializada e atenção básica; câmara técnica de comunicação; informação e informática; vigilância epidemiológica e ambiental; vigilância sanitária e assistência farmacêutica. Cada câmara reúne 27 pessoas, sendo uma de cada Estado mais o Distrito Federal. As reuniões acontecem a cada dois meses para discutir temas estratégicos.

         “Esse trabalho é importante para qualificar e ajudar a gestão das secretarias. Temos as publicações e as relações internacionais como o Canadá, onde fizemos uma parceria sobre o trabalho de violência principalmente na primeira infância. Produzimos vídeos, cartilhas em cooperação com eles e que já foi traduzida para quatro línguas. É um material que serve para o profissional de saúde, para professores e para os pais na educação dos filhos”, citou.

         Outra cooperação internacional é com a Universidade de Montreal, com avaliações do sistema de saúde, além de Toronto, com a formação de lideranças em enfermagem. O Conass também tem uma parceria com Portugal e Espanha, voltada para a área de gestão de saúde, formação de redes e qualificação de regiões. O Conselho também está desenvolvendo um trabalho com os países de língua portuguesa na África. “Vamos fazer no segundo semestre deste ano um curso em Cabo Verde para todos os países de língua portuguesa na África sobre a gestão de saúde e organização de serviços. O material do curso será do Conass”, adiantou.

         Beatriz Dobashi ressalta que o Conass já participou de grandes lutas com aprovação no Congresso Nacional. “O escritório do Conass participa das câmaras técnicas do Ministério da Saúde e discute previamente todas as portarias e decisões que o Ministério vai tomar”, destacou. Nesta linha também atua o Conselho Nacional de Secretarias Municipais de Saúde (Conasems), por meio do qual os municípios também participam das discussões no Ministério da Saúde. A partir disso saem os resultados chegando às reuniões tripartites com orientações para as secretarias estaduais de Saúde.





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