Humberto Hasegawa explica que o ponto de encontro do grupo é a ponte na estrada que dá acesso a Ponta Porã. Esse mesmo local também é frequentado por banhistas e por pescadores profissionais, que muitas vezes praticam a atividade de forma predatória e abandonam não apenas sacolas, latas e outros descartes, mas também redes.

“Um grupo vai subir e outro descer o rio para recolher o lixo”, conta. A ação vai começar assim que a prefeitura construir uma espécie de plataforma de concreto para facilitar a colocação das embarcações na água, uma reivindicação antiga, mas que está tomando forma.

Hasegawa conta que o município está entrando com os papéis para obter as autorizações ambientais para o empreendimento, que ainda não está orçado. O pescador acredita que por ser bastante simples, deva começar a ser feito em 30 ou 40 dias.

Assim, a ideia é fazer a ação periodicamente para manter o rio sempre limpo e estendê-la a outros cursos d'água próximos.

“Hoje se você for lá, só tem o barranco que o pessoal usa de forma bem precária para colocar os barcos na água. Reunimos o secretário municipal de Meio Ambiente e o Imasul para que seja construída essa rampa de acesso, mas não só para os pescadores. Às vezes a PMA e o Ibama vão ao local fiscalizar e o acesso deles será muito mais rápido. Para aquele que estiver infringindo a lei, vai facilitar o controle. Só vem somar”, explica.