PUBLICIDADE

Nome de mãe


PUBLICIDADE

13/05/2017 12h43

Nome de mãe

Frei Venildo Trevisan


 São muitos os nomes que expressam a maternidade. A maioria dos seres humanos sabe quem é a mãe que gerou, a mãe que educou para a vida. Conhece a mãe terra, que gera vida e alimentos para todos os seres vivos. Conhece a mãe natureza, com suas belezas e suas grandezas, encantando e alimentando sonhos e esperanças.

 
Conhecemos mães que deveriam ser mães, mas não o são por decisão pessoal ou por limitações da própria natureza. Admiramos as que, mesmo limitadas pela natureza, assumem sua vocação original e se fazem mães pelo coração. Geram não tanto vidas biológicas, mas vidas no intelecto, na arte, no carinho, no amor e na afeição do coração.
 
São mães que irradiam alegria e esperança. São verdadeiras e esmeradas artistas. Do nada, conseguem amoldar sonhos. Na simplicidade conseguem assumir seu papel de educadoras com elegância e competência. Mesmo não portando diplomas, asseguram educação e orientação que desafiam as pedagogias e as filosofias escolares.
 
A simplicidade é a marca indelével daquelas que orgulhosamente assumem a maternidade e constroem histórias que marcam o mundo político e cultural, com exemplos heroicos de sobrevivência, de formação no caráter, e na riqueza da fé levam à comunhão íntima com o Deus Criador e Salvador.
 
Essas são mães que o mundo desconhece. São mães que a sociedade não valoriza. São mães que formam a interminável fila em busca de alimento, de remédio e de recursos para sobreviver. E sobrevivem por serem perseverantes em sua missão.
 
Realizam verdadeiros milagres com o pouco que lhes é dado. Jamais perdem a esperança. Acreditam em suas capacidades. Acreditam na bondade de Deus. São mães sofridas, mas jamais vencidas. São mães desprotegidas, mas lutadoras.
 
Aparentemente, não possuem nada, não receberam instrução alguma, mas o instinto materno ninguém o destrói. Heroicamente, enfrentam a pobreza e realizam prodígios para alimentar os filhos e oferecer-lhes algo de dignidade e de honra.
 
Entre essas tantas mães, pensemos naquela que assumiu a nobre missão de também gerar um filho. Aparentemente, um filho comum, mas o coração sabia ser um filho especial. Todos os filhos são especiais. Mas esse foi gerado com uma missão única: salvar a humanidade. Essa mãe é Maria, que exatamente hoje celebra cem anos de sua manifestação em Fátima, Portugal.
 
O mundo estava em guerra. A violência se espalhava pelas ruas e pelas famílias, que perdiam os pais e os filhos na guerra. O medo e o terror se apossava do povo simples e humilde. O mundo necessitava de paz. Precisava reencontrar o caminho da justiça e da fé. E essa mãe vem e pede que todos se empenhem na oração para o término dessas violências.
 
 
Pede ao povo sacrifícios e orações pelo fim da guerra e o restabelecimento da paz entre as nações. É sempre a mãe que intervém e, com jeito feminino próprio dela, consegue que o mundo reencontre o caminho da alegria e da paz.
 
É o carinho da mãe que amolece o coração dos homens. É a paciência da mãe que supera o orgulho  e vence a violência. É o coração da mãe que elimina o ódio e reencontra a paz.
 




PUBLICIDADE
PUBLICIDADE
  • academia374
  • Nelson Dias12
PUBLICIDADE