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Cosmic Dance contagiou o público com o cortejo de abertura do 18º FIB


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  • mell280

28/07/2017 16h51

Cosmic Dance contagiou o público com o cortejo de abertura do 18º FIB

Karina Lima


Bonito (MS) – Muita alegria, colorido, vibração, uma verdadeira celebração da vida. O cortejo Cosmic Dance, que abriu nessa quinta-feira (27.7) o Festival de Inverno de Bonito (FIB) 2017, percorreu a região central da cidade até a praça da Liberdade, atraindo os olhares do público e convidando a todos a participar.

O cortejo seguiu pela Pilad Rebuá com suas danças inspiradas no universo de Bollywood Dance, danças dos espetáculos cinematográficos da Índia, e também com a contribuição do repertório do grupo bonitense Rekebre, que colocou a sua marca com as danças regionais e com talentos específicos dos próprios bailarinos, como apresentações com fogo. Participaram também os skatistas de Bonito, que imprimiram sua força e identidade ao cortejo.

Ao chegar à praça, os participantes do cortejo convidaram os presentes a participar da dança, fazendo interações com as câmeras que não se cansavam de registrar todos os momentos. Foi feita uma fotografia coletiva oficial de abertura e os participantes fizeram performances na fonte, com a água, saudando a natureza e a vida. A própria Prelúdio Orquestra, com o maestro Martinelli, que já estava no palco para sua apresentação, também foi brindada com interações do cortejo. Alguns bailarinos subiram no palco, dançaram, soltaram confetes e convidaram o público a prestigiar o Festival, acompanhados pelos músicos da orquestra, que com seus instrumentos fizeram arranjos improvisados da música que tocava.

Thiago Amaral, o fundador do Cosmic Dance, disse que o processo de compor o cortejo para o FIB foi muito especial. “Estamos há um mês interagindo com o grupo Rekebre por meio de redes sociais, trocando vídeos, músicas, para descobrir o que eles gostam, se têm bailarinas clássicas, de dança do ventre, o que cospe fogo. Eles sugeriram algumas músicas e contei com a força do time do Rekebre para fazer isso”.

Foi feita uma fotografia coletiva oficial de abertura e os participantes fizeram performances na fonte, com a água, saudando a natureza e a vida.

Thiago fez duas viagens à Índia, fez aulas de dança indiana clássica em Mumbai e voltou com vontade de trazer esse universo para o Brasil. “No carnaval a gente vê muito isso, que é a celebração e a conexão com o sagrado. Tive vontade de oferecer essas brincadeiras e criar um cortejo coletivo. É difícil saber onde está essa fronteira entre a arte, o ritual, a dança, a festa, é uma brincadeira fazer tudo”.

A bailarina, cineasta e jornalista Luba também integra o Cosmic Dance e colaborou orientando o cortejo pelas ruas de Bonito. Ela diz que o interesse por Bollywood veio por meio da pesquisa. “Dançar para a câmera, com passos para serem exibidos, para estar numa tela de cinema, isso está na nossa veia. Estou apaixonada, já tinha feito o Cosmic Dance em Campo Grande [na Semana pra Dança 2017] e, agora, em Bonito. É um sonho. As pessoas são gentis, tem muita hospitalidade, hoje fomos ao balneário pela primeira vez, é muito lindo”.

O diretor do grupo bonitense Rekebre pela segunda vez participa da abertura do FIB. “Ano passado contamos um pouco da história da cidade [no cortejo de abertura]. Este ano trabalhamos com dança indiana. Foi uma experiência incrível. O roteiro todo foi montado por meio de rede social. Conversamos sobre como era o trabalho dele e como era o nosso e construímos em conjunto. A oportunidade de trabalhar junto é uma bagagem. Geralmente, essa troca de experiência nós só temos quando saímos da cidade. Quando isso é trazido para o interior é muito rico. Foi libertador, a alegria, a energia que se transmite. A gente sai com o corpo exausto mas com a alma lavada”.

Luisa Pantl e Isis Higa participaram pela 1ª vez do cortejo.

Luisa Pantl e Isis Higa participaram pela primeira vez do cortejo. As duas são bonitenses mas moram em Curitiba e todos os anos participam do Festival durante as férias escolares. “Nós gostamos de dançar, foi muito emocionante. Achei legal chamar a ‘galera’ do skate, pois não são encarados como baderneiros. Nós também andamos de skate. O cortejo é uma coisa que faz muita reverência à natureza, tem tudo a ver com Bonito. A ‘galera’ tem que entender que o meio ambiente é muito importante”.

A bailarina Samira Miúra participou vestida de bailarina clássica. “Foi liberado para participar com qualquer roupa, escolhi a de bailarina. Foi tudo muito bom, os professores muito simpáticos, todas as idades podem participar. Estou pela primeira vez me apresentando no Festival, foi maravilhoso, bem melhor que nos ensaios”.

Integrante do grupo Rekebre, Juliana Gil dança há dez anos e disse que o pessoal do Cosmic Dance envolveu a todos de uma maneira “bem bacana”. “A gente saía da oficina de dança do Marquinhos [Marcos Mattos] e ia direto para  os ensaios do cortejo. Nós também montamos alguns movimentos, eles estavam bem abertos para nos ouvir. É minha primeira vez com dança indiana, é tudo muito motivador, com festa, com alegria, acende uma alegria na gente muito bacana”.

E o Festival de Inverno de Bonito 2017 está só começando!

 





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