“Tem muita gente aqui. As ruas estão quase intransitáveis. Isso para o comércio é muito bom”, descreveu Paulo Alves de Oliveira, gerente do posto de combustíveis Nippon, em Ponta Porã. Ele estima que o aumento nas vendas do segmento tenha sido de 15% desde ontem, primeiro dia da Black Friday.

A alta seria ainda maior se considerado o fluxo de consumidores dos dois lados da fronteira (Ponta Porã e Pedro Juan Caballero). “É que muitos motoristas já vêm com o tanque do carro cheio e abastecem pouco aqui. Mesmo assim, esse aumento de 15% é muito bom”, avalia.

Além de postos de combustíveis, setores diversos – comércio em geral, hotéis, restaurantes, táxi, etc. – contabilizam alta no movimento de clientes. Os hotéis estão com lotação total mesmo antes do início da campanha.

Em Pedro Juan, a campanha começou hoje e segue até o dia 10. Já do lado brasileiro, serão menos dias: 8 e 9. No total, o Black Friday deve movimentar US$ 30 milhões no comércio da fronteira.

Ao todo, há 60 lojas em Pedro Juan Caballero e 30 em Ponta Porã participando da campanha. Os preços podem ser reduzidos em até 50%.