Com as atividades parcialmente interrompidas há cerca de cinco dias, a greve dos Correioscontinua e afeta quarenta cidades em todo o estado. Conforme o sindicato, a maior parte da adesão está entre os carteiros, e para aumentar o impacto, estão sendo feitos piquetes na frente das agências que têm encomendas para serem entregues. Segundo os Correios, somente 14% dos funcionários paralisaram hoje (25).

De acordo com o Sintect-MS (Sindicato dos Trabalhados dos Correios e Telégrafos de MS), as negociações em Brasília entre a Federação e a empresa não tem avançado. "Desde o início a empresa cancelou as reuniões e não recebe a federação", afirma Elaine Regina, presidente do sindicato. Recentemente a discussão foi judicializada e a mediação está sob responsabilidade do Tribunal Superior do Trabalho.

A presidente ainda afirma que a adesão à greve tem aumentado, principalmente entre os carteiros, e também há alguns casos de atendentes e de funcionários do setor de distribuição que também estão paralisando. De acordo com os Correios, em Campo Grande não houve nenhuma diferença nos atendimentos.

Na última sexta-feira a empresa enviou uma proposta de negociação para os sindicatos, que propõe reajuste salarial de 3% a partir de janeiro. Segundo Elaine Regina, a oferta não deve ser aceita, já que não está incluído os valores retroativos.