O passo, na mais extensa procissão realizada na Capital, é marcado pela reza do terço e reflexões sobre Jesus Cristo e Nossa Senhora.

“Nunca vai ser um sacrifício, vai ser honra e glória”, afirma a estudante Jhenica Maira Mota, 22 anos, que faz o trajeto com uma imagem da santa nas mãos. Agradecida, conta que é movida pela fé. “É a minha protetora e sempre esteve comigo quando eu precisei, intercedendo a mim para Jesus”, afirma a jovem.

As palavras da empregada doméstica Amaralina Querino da Silva também são de emoção. “Para mim, Nossa Senhora representa tudo. É o amor, acreditar cada vez mais  e saber que tem uma pessoa que está do seu lado, que te inspira, que te faz levantar todos os dias e encarar a batalha”, diz.

A procissão é organizada por quatro paróquias: São Judas Tadeu, Divino Espírito Santo, São Martinho de Lima e Santa Rita de Cássia. O destino é o Centro de Formação São Vicente Palotti, no bairro Universitário. Os fiéis partem das quatro paróquias e se juntam no decorrer do trajeto.

Em 2017, faz 300 anos desde que a imagem da virgem foi encontrada por pescadores no Rio Paraíba, em São Paulo. Campo Grande tem duas paróquias e algumas capelas que levam o nome de Nossa Senhora Aparecida espalhadas pelos bairros, mas pela abrangência da devoção outras comunidades também têm programações voltadas à santa, caso das paróquias.