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Vereadora é presa suspeita de cobrar R$ 80 mil para interferir em cassação


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20/12/2017 07h59 - Atualizado em 20/12/2017 08h25

Vereadora é presa suspeita de cobrar R$ 80 mil para interferir em cassação

Ela foi presa na operação Voto de Minerva deflagrada nesta manhã pelo Gaeco em Água Clara

Guilherme Henri


A segunda vice-presidente da Câmara de Vereadores de Água Clara – a 198 km da Capital - Márcia Queiroz Vida (PT do B) foi presa preventivamente na manhã desta terça-feira (19) na Operação Voto de Minerva. Ela é suspeita de pedir R$ 80 mil para intervir no processo de cassação de uma colega em trâmite da Casa de Leis.

A operação foi deflagrada pelo Ministério Público de Mato Grosso do Sul, por meio da Promotoria de Justiça de Água Clara, e a Polícia Civil, com o apoio do Gaeco (Grupo de Atuação Especial de Repressão ao Crime Organizado).

O promotor Paulo Henrique Mendonça foi quem conduziu as investigações. Foi apurado que, por meio de outra pessoa, que não teve o nome divulgado, Márcia pediu R$ 80 mil para a vereadora Gerolina da Silva Alves (PSDB) para que interferisse no processo de cassação dela.Conforme o MPE, o suspeito de cobrar o valor também foi preso na operação. Além das prisões também foram cumpridos três mandados de busca e apreensão sendo no gabinete e casa da vereadora e o outro referente ao segundo envolvido.

Na ação, foram apreendidos, os aparelhos celulares dos alvos. Eles podem responder pelos crimes de corrupção passiva e tráfico de influência.

A operação foi batizada como Voto de Minerva, pois é o que decide uma votação quando há empate. O termo se refere ao episódio da mitologia grega em que a deusa Palas Atena (que corresponde à deusa romana Minerva) preside o julgamento de Orestes, um reles mortal.

 

 

 





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