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Em meio à caça por assassino, vítima de feminicídio é sepultada


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15/01/2018 12h18 - Atualizado em 15/01/2018 13h22

Em meio à caça por assassino, vítima de feminicídio é sepultada

Crime aconteceu no fim da tarde de ontem (14), na casa onde a vítima vivia com as três filhas. Suspeito já havia agredido enteada

Viviane Oliveira


 Foi sepultada nesta manhã (15) no Cemitério Municipal, Halley Coimbra Ribeiro Junqueira, 38 anos, morta com três tiros pelo ex-marido, Renato Bastos Otoni, 62 anos. O crime aconteceu no fim da tarde de ontem (14), na casa onde a vítima morava com as três filhas de 15, 5 e 3 anos, no Jardim Santa Júlia, em Três Lagoas, distante 338 quilômetros de Campo Grande. Enquanto isso, a Polícia Civil caça pelo autor. A suspeita é de que Renato tenha fugido para o Estado de São Paulo ou Rio de Janeiro.

Conforme Letícia Móbis, titular da Delegacia de Atendimento à mulher, as polícias dos dois estados já foram alertadas. Além disso, cartões bancários e o celular do suspeito foram rastreados. Renato tem um casa no município de Castilho (SP). Logo após o crime, a polícia esteve na casa dele, mas nada foi encontrado. Segundo depoimento de familiares, Renato não aceitava o fim do relacionamento. As duas meninas mais novas são filhas do casal. Os dois estavam separados há 4 meses. 

Ainda conforme a delegada, Renato responde a inquérito policial referente à agressão contra a enteada. “Em setembro do ano passado, o suspeito agrediu a filha mais velha da vítima com tapas no rosto”, diz. Na ocasião, o caso foi registrado na Polícia Civil pela avó materna da adolescente. O motivo segundo a delegada foi fútil.

Vítima foi morta a tiros pelo ex-marido (Foto: reprodução/Facebook) Vítima foi morta a tiros pelo ex-marido (Foto: reprodução/Facebook)
Autor está sendo procurado pela polícia de MS,
São Paulo e Rio de Janeiro (Foto: reprodução/Facebook)Autor está sendo procurado pela polícia de MS, São Paulo e Rio de Janeiro (Foto: reprodução/Facebook)
 

A arma usada no crime é um revólver calibre 38 que já pertencia a Renato. “Foi bárbaro o que ele [suspeito] fez com a minha irmã. A forma com que a matou. Foram três tiros na frente das filhas. Hoje, o nosso sentimento é de total impotência”, disse Rafaela Coimbra Ribeiro de Souza, irmã da vítima, ao site JP News.

Caso - Conforme boletim de ocorrência, a adolescente contou que estava no quarto, quando ouviu disparos de arma de fogo e a mãe pedindo “pelo amor de Deus para o autor não atirar”. Em seguida, a garota ouviu um terceiro disparo e um barulho no interfone, indicando que alguém abria o portão.

Ela, então, saiu do cômodo e encontrou a mãe caída na cozinha embaixo de uma poça de sangue. Já o padrasto, havia fugido com um veículo Cruze, de cor cinza. A vítima, segundo a polícia, foi morta com três tiros, sendo na região das costas, pescoço e nuca. 





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