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IBGE diz que, quanto maior a renda, pior o brasileiro come


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  • mell280

29/07/2011 09h20

IBGE diz que, quanto maior a renda, pior o brasileiro come

Bom Dia Brasil


 Já se viu no “Bom Dia Brasil” que os hábitos alimentares do brasileiro estão longe do ideal. Pouca fruta, pouca verdura e muita gordura. Uma pesquisa do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) revela: quanto mais a população ganha, pior come.

Que alimentos escolher diante de tanta oferta? A comida natural ou a industrializada? O que o brasileiro prefere comer? O IBGE ouviu mais de 50 mil pessoas com rendas variadas. O resultado revela que diferença existe entre os alimentos escolhidos por quem ganha até R$ 296 e mais de R$ 1.089 por mês.

O ovo é consumido por 20,7% daqueles que têm a renda menor e por 10,4% de quem ganha mais. Um detalhe importante: as saladas cruas são consumidas por 8,9% entre os que recebem menos e por 23,7% entre aqueles com maior renda. O mesmo acontece com as frutas. A banana, por exemplo, é consumida por 11,7% e 22,7%.

A diarista Maria Rosa da Silva é rápida na hora de dizer o que mais consome. “Compro arroz, feijão, aipim, cebola, batata, carne”, diz Maria Rosa da Silva.

Como na casa da maioria dos brasileiros, o arroz e o feijão vão para a mesa quase todo dia. Mas a preocupação com alimentação saudável é grande. Por isso, há a salada, com folhas, legumes e grãos, sempre. Mas o perigo está dentro do freezer. É dele que a empresária Walquíria dos Santos tira boa parte do almoço e do jantar.

A equipe de reportagem do “Bom Dia Brasil” levou até a casa de Walquíria dos Santos a nutricionista Vânia Barberan para dar uma olhadinha no cardápio que ela oferece à família.

Por que a empresária acha que o arroz e feijão são saudáveis? “Não sei”, responde Walquíria dos Santos. “A combinação de arroz e feijão é perfeita para nossa nutrição diária. Deveriam fazer parte do almoço e do jantar. Não deveríamos substituir o jantar por lanches, e sim comer arroz com feijão. O problema é que as pessoas complementam o arroz com feijão e salada com outras coisas que talvez não sejam tão saudáveis”, afirma a nutricionista Vânia Barberan.

“Esse padrão de consumo que nós estamos mostrando claramente está relacionado com o grau de obesidade que a gente tem, com as doenças cardiovasculares, os derrames, o infarto do miocárdio e diabetes. Então, esse padrão de consumo explica as doenças que nós estamos vendo no Brasil e que só tendem a aumentar”, afirma uma especialista.





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