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Criados para o bem


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  • mell280

10/03/2018 04h32

Criados para o bem

Frei Venildo Trevisan


 Mesmo sendo acompanhado por tendências tanto para o bem quanto para o mal, o ser humano é uma criatura privilegiada. Tem capacidade em seu intelecto de discernir o que realmente é bom daquilo que conscientemente reconhece como mau.

 
Criado para a liberdade, poderá optar tanto pelo bem quanto pelo mal. A opção é pessoal e a escolha é fruto do livre arbítrio. É importante salientar que todo ser humano é criado para o bem, para a verdade e para a felicidade.
 
Ninguém nasce com a marca do mal, pois a vida vem do amor e da bondade de Deus. E todos são criados à sua imagem e semelhança. Não há como uma árvore boa produzir frutos maus. Não há como um Deus bom produzir filhos maus, mesmo porque tudo o que vem dele é bom e é para o bem.
 
O Livro Sagrado afirma que o amor de Deus por suas criaturas se revelou tão rico que, vendo o mal querendo tomar conta do mundo, enviou seu Filho muito amado para que ninguém se perdesse, mas reencontrasse o caminho da harmonia e da paz. É a força do amor criador em favor de suas criaturas.
 
Esse gesto leva-nos a pensar o quanto é importante para quem se sentir amado por Deus fazer de si uma expressão feliz desse amor e dessa bondade. Sentir o quanto é importante fazer-se revelador daquilo que descobre em seu relacionamento com o divino para que o mundo se liberte do mal e se deixe conduzir pelo bem.
 
Contudo, é preciso saber que fazemos parte dessa humanidade ferida pelo mal. Mesmo sabendo que o bem é mais forte, será necessário vigiar constantemente sobre si para não se deixar abater, mas sempre vencer o mal pelo bem.
 
Essa vigilância precisa ser assumida e cultivada com a disposição sincera de controlar os sentimentos e as oportunidades de expressar esses mesmos sentimentos, tendo em vista que tudo o que perpassar nossa mente precisará ser controlado e administrado para o melhor de nós mesmos.
 
Existem muitas pessoas que  infelizmente não conseguem esse controle e se tornam presas fáceis de certos fenômenos que as levam a aceitar tudo, ou a desacreditar de tudo. Falta-lhes o espírito de discernimento. Falta-lhes definição diante de certos desafios tanto intelectuais quanto espirituais. Continuam buscando respostas sem saber onde se encontram e para onde as levam.
 
Fica em aberto o desejo de se afirmar em alguma profissão, ou em alguma escolha afetiva. Mas há quem tenha medo da decisão. Prefere prorrogar. Tem medo de assumir. Prefere continuar dependente de seus pais. Tem medo de firmar um compromisso matrimonial. Prefere adiar, alegando dificuldades financeiras ou insegurança emocional.
 
Dessa maneira, continuaremos assistindo a fatos que deixam especialmente os jovens em um caminho marcado por dúvidas e indecisões. Mesmo tendo um coração bom, mesmo tendo gestos de carinho e manifestando alegria, permanece um sentimento de medo e insegurança.
 
Sabem que o bem existe. Sabem que o amor é forte. Sabem que a felicidade é possível. E mesmo assim persistem na insegurança e na inquietude. Só haverá felicidade verdadeira quando se deixarem amar por Deus.




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