16/03/2018 10h48
BNDES e Votorantim aprovam negociação para fusão entre Fibria e Suzano
A companhia resultante será líder mundial em celulose de mercado.
Por MARESSA MENDONÇA
A fusão entre a Fibria, uma das maiores empresas do mundo, e a Suzano Papel e Celulose foi aprovada pela BNDESPAR, subsidiária de participações acionárias do Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES). A companhia resultante desta fusão será líder mundial em celulose de mercado.
O BNDES vai receber cerca de R$ 8,5 bilhões, além do recebimento de ações da companhia resultante, com a perspectiva de valorização a partir dos ganhos sinérgicos e de produtividade advindos da transação.
A negociação incluiu também a aprovação de uma política de indicação de conselheiros independentes. Além disso, a companhia resultante da fusão deverá manter o mesmo padrão de responsabilidade socioambiental que as duas empresas já adotavam.
Outra cláusula determina que os acionistas minoritários recebam dinheiro e ações nas mesmas condições dos controladores.
A BNDESPAR seguirá com participação relevante na empresa resultante, mas será minoritária. Esta operação é garantida por consórcio de bancos privados e sua conclusão está sujeita à aprovação de agências antitruste.
Em ocasião anterior, o secretário de Estado de Meio Ambiente, Desenvolvimento Econômico, Produção e Agricultura Familiar (Semagro), Jaime Verruck, disse que, a união entre a Fibria e a Suzano é muito importante para produção estadual, visto que a proponente brasileira possui um perfil produtivo dinâmico. "É uma junção que aumentaria a competitividade produtiva da celulose em Mato Grosso do Sul", pontuou.
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