Na UTI (Unidade de Terapia Intensiva) Móvel que partiu de Miranda, município distante 201 quilômetros da Capital, eram transportados um bebê prematuro, sua mãe de 17 anos e uma gestante de 36 anos, além do condutor, médica, enfermeira e técnica de enfermagem. 

Valmir Bombardi, 55 anos, relatou que tinha as luzes e sinais sonoros da viatura ligados. O caminho até a Maternidade Cândido Mariano teve que ser alterado por causa de obras do Reviva Campo Grande, até que no cruzamento da Calógeras com Dom Aquino o percurso foi interrompido. "Estavamos indo como vaga zero e tentei até evitar o acidente", revelou.

Bombeiros foram deslocados, então, para finalizar a transferência do bebê que estava em uma incubadora. Sua mãe e a outra gestante, que havia pego carona para fazer ultrassom na Capital, foram enviadas a unidades de saúde. Já a equipe médica recusou atendimento, apesar das escoriações sofridas com o impacto da colisão.

De acordo com o condutor da Mercedes A200, de 37 anos, não houve como ouvir o som da sirene porque estava com os vidros fechados e o ar condicionado ligado. Assim que abriu o sinal, ele avançou sem perceber a chegada da ambulância. O mesmo não teve ferimentos e se manteve no local até a chegada do BPTran (Batalhão de Trânsito) da Polícia Militar.