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Pesquisadoras vêem transformação da saúde no interior com 'Mais Médicos'


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17/11/2018 10h08

Pesquisadoras vêem transformação da saúde no interior com 'Mais Médicos'

Izabela Sanchez


 O paciente chega ao consultório de uma unidade de saúde do interior. A visita já é a segunda na tentativa de descobrir o que estaria por trás dos sintomas do pacientes. Com sotaque carregado, o profissional de saúde pede que ele fique em pé e examina o paciente. Uma lesão na perna, após olhar mais detalhado, revela que ele sofre de raiva, consequência da mordida por um cão. O médico é um dos topou trabalhar no programa "Mais Médicos", iniciativa que, segundo uma pesquisa, trouxe mudanças significativas para o atendimento de saúde no interior de Mato Grosso do Sul e agora está nas manchetes, depois anúncio de Cuba de retirada dos profissionais do Brasil.

No Estado, dos cerca de 200 profissionais do programa, metade é de Cuba e deixa o país ainda este ano. Uma ausência que vai fazer diferença, no entendimento de três pesquisadoras de um projeto que analisou o programa “Mais Médicos” em seus diversos aspectos. O projeto, parceria entre a UFMS (Universidade Federal de Mato Grosso do Sul) e o instituto Fio Cruz, uniu profissionais de diversas especialidades.