Segundo uma colega de serviço de Silvana, de 40 anos, ontem pela manhã a diretora da escola em que as duas trabalham tinha mandado uma mensagem perguntando se alguém que morava perto da casa da merendeira tinha a visto, porque já fazia dois dias que não se tinha notícias dela.

O último contato com a merendeira foi na quarta-feira (08), mesma data que da última visualização dela no Whatsapp. “Uma monitora da escola viu ela na rua, descendo de bicicleta, mas como ela estava bastante nervosa, andando bem rápido, ela resolveu nem puxar conversa”, explica a auxiliar de serviços gerais.

A maior preocupação dos funcionários da escola, a partir de agora, é com as filhas de Silvana, que não foram encontradas. “Quando uma das meninas da limpeza foi na casa dela, encontrou tudo revirado e nem sinal das meninas por lá”, conclui.

Ainda de acordo com a auxiliar de serviços gerais, há a suspeita de que quem tenha matado Silvana tenha sido o ex-marido dela, que constantemente a ameaçava. As reclamações por causa dos incômodos provocados pelo homem eram constantes, mesmo assim a merendeira era conhecida por não falar muito sobre a vida pessoal.

A polícia ainda aguarda a identificação oficial do corpo encontrado e o caso segue investigado em segredo de justiça.