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19/03/2019 18h50 - Atualizado em 19/03/2019 21h29
Maracaju se mantém como maior produtor de soja em MS em mais uma safra
Hosana de Lourdes
Em 2018/2019, a produção do Mato Grosso do Sul de grãos deverá saltar para os 10 milhões de toneladas em uma área de 2,84 milhões de hectares. Maracaju cidade distante da capital 162 quilômetros responde por grande parte deste montante, isso porque é o primeiro dos cinco municípios com maior valor de produção de soja no Estado. De acordo com a pesquisa sobre a produção agrícola municipal, divulgada pelo IBGE, com 982,2 mil toneladas de soja colhidas, Maracaju é o 12º na lista na lista dos maiores produtores do Brasil e o primeiro produtor de grãos do Mato Grosso do Sul.
Esses dados vem se mantendo de safras anteriores em 2016/2017, o município se destacou com a produção de produção de 903.118 toneladas e produtividade de 58 sc/ha, segundo informações divulgadas pela Aprosoja/MS (Associação dos Produtores de Soja de Mato Grosso do Sul).
Maracaju, maior produtor de soja e milho do Estado, que também possui o maior valor de produção em ambas as culturas, o que lhe garante em mais uma safra resultados recordes na produção. No Estado algumas das informações divulgadas nesta terça-feira, dia 19, de que foram colhidos 8,497 milhões de toneladas de grãos, superando, a safra de 2016/2017. O registro é de que foram produzidos uma média 60,2 sacas de soja por hectare de produtividade já em no ano anterior foi de 51,5 sc/ha sendo 9,1% a mais em grãos.
Os demais municípios sul-mato-grossenses que figuram no ranking do valor de produção de soja são:
Ponta Porã (853,528 mil toneladas), Sidrolândia (848,094 mil toneladas), Dourados (670,006 mil toneladas), São Gabriel do Oeste (437,744 mil toneladas), Aral Moreira (426,417 mil toneladas), Rio Brilhante (417,906 mil toneladas), Laguna Carapã (417,326 mil toneladas), Caarapó (350,170 mil toneladas) e Itaporã (331,091 mil toneladas).
Segundo o presidente da Aprosoja/MS, Juliano Schmaedecke, essa projeção se manteve mesmo com as instabilidades, se deve além do incremento de área aos investimentos dos produtores em tecnologia e ainda se somou aos diversos dos fatores climáticos.
Entretanto, Ele destaca como um dos principais entraves que os agricultores superaram nesta safra foram ataques de pragas e doenças e ainda a insegurança jurídica provocada por questões como o tabelamento do frete.
Juliano Schmaedecke, lembra que apesar de todos os fatores adversos os resultados são excelentes tanto para o produtor rural, quanto para o Estado, que se beneficia economicamente com uma maior arrecadação. "Tudo terminou bem com uma estabilidade de produção. Questões como o uso do glifosato (primeiro proibido e depois liberado), tabelamento do frete, variação do dólar, aumento do custo de produção e efeitos do possível Em Nino, manteve um equilíbrio”, explicou.