16/08/2011 09h30
Secretário dos EUA diz que parceria com Brasil pode baratear o etanol
As relações entre Brasil e Estados Unidos na geração de energia podem se intensificar e favorecer a formação de um mercado que reduza o preço global do combustível. A avaliação é de Daniel Poneman, secretário-adjunto norte-americano de energia. Ele participou nesta segunda-feira (15), em São Paulo, do 12º Encontro Internacional de Energia Elétrica, promovido pela Fiesp.
Poneman afirmou que Brasil e EUA podem se unir e criar juntos um mercado maior de etanol no cenário global, baixando o preço deste combustível para os consumidores. Um dos aspectos que mais interferem na relação dos dois países quanto à produção de etanol é um projeto que aguarda a aprovação do congresso americano. O projeto definirá se o governo continuará ou não a dar subsídios aos produtores de etanol. A retirada desses subsídios aos produtores nos Estados Unidos facilitaria a venda de etanol por produtores brasileiros ao país. Sobre a agenda no Brasil, que inclui ainda passagem pelo Rio de Janeiro e Brasília, Poneman disse que é o começo de um diálogo importante para estabelecer um caminho de parcerias entre os dois países, que são os maiores produtores de etanol do mundo, e também entre empresas.