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Presidente de sindicato é levado para delegacia durante protesto na Prefeitura


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13/08/2019 14h43 - Atualizado em 13/08/2019 15h49

Presidente de sindicato é levado para delegacia durante protesto na Prefeitura

Mylena Rocha e Vinícius Costa


 Enquanto fazia um protesto com cerca de 100 servidores em frente à Prefeitura de Campo Grande, o presidente do Sisem (Sindicato dos Servidores Municipais de Campo Grande), Marcos Tabosa, foi levado para a delegacia. Segundo policiais, ele foi levado por perturbação de sossego.

Duas viaturas da Polícia Civil e uma da Guarda foram à Prefeitura. (Foto: Henrique Arakaki)

Duas viaturas da Polícia Civil e uma da Guarda Municipal compareceram à Prefeitura para levar Tabosa à Deops (Delegacia Especializada de Ordem Política e Social). Conforme um investigador de polícia, que conversou com o Jornal Midiamax, a manifestação dos trabalhadores é legítima, mas Tabosa já tinha sido alertado sobre a perturbação de sossego, causada pelo carro de som e microfone em protestos.

Segundo informações apuradas, o Ismac (Instituto Sul-mato-grossense para Cegos) teria denunciado o presidente do sindicato pelo barulho na região. O diretor-presidente do Ismac, Márcio Ximenes Ramos, ressaltou que não é contra o manifesto dos servidores, mas que fez uma queixa contra o barulho, que era frequente na região.  “Nós reclamamos porque teve barulho por vários dias. Eu expliquei que fiz a queixa porque as pessoas com deficiência visual, que precisam da audição para se orientar, estavam com dificuldades para conseguir atravessar a rua. Este barulho colocou em risco a integridade física destas pessoas”, conta. Uma mulher também foi encaminhada para a Delegacia. Os servidores que estavam em frente ao Paço ficaram revoltados. Maria Leocema Vilhalva, 72 anos, achou revoltante a prisão do presidente do sindicato. “Foi um abuso de poder, era um direito da categoria protestar”.

Os servidores protestavam na Prefeitura na manhã desta terça-feira (13) com cartazes e apitos por um aumento nos salários. Segundo Tabosa,alguns trabalhadores receberiam menos do que um salário mínimo. Servidores municipais ainda pediam que o Servimed (Serviço de Assistência à Saúde dos Servidores Públicos Municipais de Campo Grande) ficasse sob o poder dos trabalhadores e não do IMPCG (Instituto Municipal de Previdência de Campo Grande). “Queremos a transição do Servimed para os servidores”, disse Tabosa.

 

 

 
 




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