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Após discussão em conveniência, rapaz é perseguido e morto a tiros


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14/09/2019 09h53

Após discussão em conveniência, rapaz é perseguido e morto a tiros

Testemunhas relataram que ele foi seguido por um condutor não identificado, que atirou pelo menos seis vezes

Silvia Frias e Danielle Valentim


 Erickson Cezar Dias de Souza, 21 anos, foi assassinado a tiros na madrugada de hoje, no bairro Centro-Oeste, em Campo Grande. Testemunhas relataram que havia discutido com rapaz não identificado em uma conveniência e, pouco depois, foi seguido por homem que atirou seis vezes em sua direção.

O caso foi registrado como homicídio simples na Depac (Delegacia de Pronto Atendimento Comunitário) da Vila Piratininga, tendo ocorrido às 2h40. 

Consta que Erickson estava em uma conveniência da Avenida dos Cafezais e havia se desentendido com um rapaz. Logo depois, foi embora de bicicleta e, segundo testemunhas, seguido por uma pessoa que estava em carro não identificado no boletim de ocorrência.

O condutor se posicionou ao lado dele na rua e atirou pelo menos seis vezes e fugiu. Pelo menos dois disparos atingiram Erickson, sendo um na nuca e outro no rosto. De acordo com informações da Polícia Civil, ele portava um alvará de soltura. O corpo do rapaz foi identificado por um tio.

Não consta se há qualquer identificação da pessoa que atirou.

A proprietária de uma loja de móveis da Avenida dos Cafezais, que prefere não se identificar, disse à reportagem que mora há 17 anos na região e que fim de semana é sinônimo de bagunça, confusão e morte.

“Em todos essas anos que eu estou aqui a virada de sexta para sábado e de sábado pra domingo é certeza de muitos brigas, tiros e barulheira a madrugada toda. Nesta madrugada eu ouvi três tiros às 3h. A polícia precisa impedir essas aglomerações nessa esquina. Eu tinha uma casa na Marajoara que eu tive que vender porque não aguentei”, conta a comerciante.

Outro morador, que por medo de represálias prefere não se identificar, confirmou o que a vizinha disse. “Eu vivo aqui há 20 anos e essas coisas nunca foram diferentes”, pontua o morador se referindo à violência.

 






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