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Bancos reduzem previsão de expansão da zona do euro


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  • mell280

25/08/2011 10h00

Bancos reduzem previsão de expansão da zona do euro

Revista Veja


 Protesto contra a crise econômica em Madri, Espanha

Economias do euro devem crescer algo em torno de 1% (Paul Hanna/Reuters)

O UBS cortou a previsão para crescimento da economia global em 2012 de 3,8% para 3,3%

UBS, Credit Suisse e Citigroup se uniram a outros bancos de investimento e revisaram para baixo as estimativas para o crescimento da economia de várias partes do mundo, especialmente na zona do euro. O UBS, por exemplo, cortou a previsão para crescimento da economia global em 2012 de 3,8% para 3,3%. Para a zona do euro especificamente, a estimativa para 2012 foi reduzida de 2,0% para 1,0%. Segundo o UBS, a deterioração das condições financeiras globais nas últimas semanas está deprimindo a confiança dos consumidores e das empresas.

A projeção para o crescimento da China também foi rebaixada pelo UBS, em consequência das fracas perspectivas para os países desenvolvidos. "Da mesma forma que não estamos prevendo uma recessão global, também não estamos assumindo outro grande estímulo econômico em nossa previsão", afirmou a economista Wang Tao. A economia da China deverá crescer 9,0% neste ano, em vez de 9,3% como calculado anteriormente, e 8,3% em 2012, em vez de 9,0%.

O Credit Suisse cortou sua estimativa de expansão da zona do euro para 1,7% neste ano e 1,0% em 2012. A previsão para crescimento do Reino Unido foi reduzida para 1,5% neste ano e 1,0% em 2012. O Citigroup, por sua vez, diminuiu a previsão de crescimento global neste ano de 3,4% para 3,1% e a de 2012 passou de 3,7% para 3,2%. O banco não espera que haja recessão nas grandes economias, mas disse acreditar que as economias avançadas crescerão lentamente até o fim de 2012 pelo menos, com aumento no desemprego.

"As perspectivas negativas são exacerbadas pelo abrupto aperto nas condições financeiras e por dúvidas sobre o escopo para estímulos monetários e fiscais que quebrem o círculo vicioso entre fraqueza nas economias e nos mercados", comentou o Citi. O banco espera um longo período de taxas de juros superbaixas nos EUA, zona do euro, Japão e Reino Unido.

(Com Agência Estado)





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