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Bolsas reduzem perdas mas continuam instáveis


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  • mell280

23/09/2011 14h40

Bolsas reduzem perdas mas continuam instáveis

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 Operadores na Bolsa de Frankfurt, Alemanha

Operadores na Bolsa de Frankfurt, Alemanha (Alex Domanski/Reuters)

As principais bolsas mundiais oscilavam entre o azul e o vermelho nesta sexta-feira, mas com perdas reduzidas em relação ao dia anterior. A Bolsa de Valores de São Paulo (BM&FBovespa) ensaiou uma alta no início do pregão, passou para o campo negativo nos minutos seguintes, mas voltou a subir. Às 10h55, o índice Bovespa (Ibovespa) acumulava alta de 0,5%. Já o dólar comercial era negociado a 1,88 real, em queda de 1,3% em relação ao fechamento de quinta-feira, quando houve atuação do Banco Central para conter a disparada da moeda.

As incertezas em relação à economia europeia continuam ditando os rumos das bolsas, sobretudo após os rumores de que a Grécia estaria admitindo o calote e pedindo o perdão de 50% de sua dívida.

Na Europa, as principais bolsas operavam em queda. Na Bolsa de Paris, o índice CAC-40 acumulava perdas de 1,03%, enquanto na Bolsa de Londres, o FTSE 100 caía 0,23. Já na Alemanha, o recuo do indicador DAX chegava a 1,5%. No dia anterior, a oscilação negativa nas bolsas europeias era, em média, de 4,5%.

No Estados Unidos, os principais índices iniciaram o dia em queda, mas logo se recompuseram. Às 10h55, os três principais indicadores dos Estados Unidos operavam perto da estabilidade. O Dow Jones acumulava alta de 0,1%, o índice Nasdaq subia 0,30%, enquanto o S&P 500 avançava 0,33%;

O noticiário envolvendo Europa e EUA segue no radar dos investidores e parece incapaz de trazer qualquer alento, em meio ao rebaixamento de bancos gregos anunciado pela agência de classificação de risco Moody's."Enquanto não houver ações que modifiquem o atual cenário, os mercados financeiros não vão melhorar", avalia o diretor da Ativa Corretora, Álvaro Bandeira, para quem o dia será novamente de desequilíbrio e estresse nos negócios com risco. O profissional destaca que os próximos níveis de resistência da bolsa brasileira situam-se em torno dos 52 mil e dos 50 mil pontos, antes de buscar o piso de 2011, já nos 48 mil pontos. "Mas aqui não tem condição de bater o tambor; vai depender do ritmo que será ditado lá fora", completa.

Bandeira lembra que a sexta-feira amanheceu com um horizonte mais claro na Europa, após o G-20 prometer fortes ações coordenadas para estabilizar o sistema financeiro e ancorar o crescimento econômico. Mas bastou a Grécia admitir que o país enfrenta um risco de default (calote) desordenado e a Moody's rebaixar oito bancos gregos em duas notas para que os índices acionários migrassem para o campo negativo, ecoando a performance da véspera.

"O discurso é muito bom, mas entre discursar e fazer há uma grande distância e os mercados realizam em meio à inação das autoridades", afirma o especialista. Nesse sentido, Bandeira aponta para a importância das reuniões do Fundo Monetário Internacional (FMI) e do encontro entre ministros de Finanças e representantes de bancos centrais do G-20, hoje, em Washington. "O fim de semana pode trazer, enfim, algumas respostas."

(Com Agência Estado)





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