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Por Heitor Castro
PUBLICADO EM: 15/02/2021 13h40


Antes e Depois: O Marketing e você!


 
O marketing ajudou muito as empresas a olharem para fora e ouvir o consumidor.
 
Fez isso tão bem feito, que muitos negócios pararam de pensar e começaram a esconder sua própria identidade, sua opinião crítica.
 
Está com alguma dúvida? Pergunta lá para o consumidor.
 
Foi assim que o consumidor virou um Deus.
 
Seu comportamento foi tão estudado que virou um mapa de estratégias a serem seguidas, por isso que as pessoas desconfiam e dizem “nada disso aí é verdade, é tudo marketing.”
 
Pense que por trás do consumidor existe um ser complexo, mutante e que age de várias formas.
 
Reduzir esse consumidor a um perfil sociodemográfico, com comportamento tipificado e segmentado nos passa muita — segurança — que o alvo é claro, e que a estratégia vai dar certo.
 
Bom, essa ideia daria certo no antes, no cenário lento, estável e previsível do século 20.
 
Hoje na horizontalidade e na mobilidade, nenhum alvo se estabiliza o suficiente, a ponto de se ter absoluta certeza de que ele será atingido.
 
 Essa segurança faz apenas uma coisa:
 
— mantém — muita gente usando esse modelo de pensar antigo, apesar de utilizarem ferramentas tecnológicas do século 21.
 
O que surgiu de novo então?
 
Um indivíduo mais bem informado, mais crítico e autônomo, que espera mais das empresas.
 
-Que espera uma relação mais franca e humana, sem idealizações e seduções criativas.
 
-Espera boas soluções para o seus problemas, mas sem estratégia de gato e rato, como se fosse impossível o consumidor e empresa terem interesses convergentes.
 
-Que espera uma atitude mais madura, onde as identidades verdadeiras alimentam a relação de lealdade e de confiança mútua entre todos.
 
Nesse novo cenário, a “segurança” do business está na sua identidade cultural, clara e contemporânea protagonizando as relações de consumo, de trabalho, de investimentos e de parcerias.
 
A verdade é que o marketing cumpriu sua missão de colocar o cliente no centro.
 
— A famosa cultura do Customer Centric. —
 
O próximo passo? Criar a cultura com o ser humano no centro, — Human Centric —.
 
Alguns dizem que esse não é trabalho para o Marketing e sim para o RH.
 
Nos EUA empresas que entenderam essa nova realidade, acabaram com o Marketing e com o RH, porquê?
 
Descobriram que a competência dessas áreas não é lidar com o consumidor ou muito menos com colaborador...
 
— É lidar com gente. — -






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