Jéssica Bordin
PUBLICADO EM:
05/06/2025 06h47
IL x APLV: Entenda as diferenças entre intolerância à lactose e alergia à proteína do leite

Jasmine explica como substituir os nutrientes do leite com alternativas saudáveis e ainda traz duas receitas deliciosas para quem tem algum tipo de restrição.
O leite de vaca é um dos alimentos mais consumidos no mundo e é muito usado em receitas por ser considerado completo do ponto de vista nutricional.
Apesar dos benefícios, o alimento pode desencadear reações adversas no corpo devido aos seus vários componentes considerados alergênicos e diferentes fisiopatologias.
Para falar sobre os desafios que envolvem o consumo do leite, Jasmine, marca referência em alimentação saudável, traz as orientações da nutricionista Karla Maciel.
- Por que o leite é recomendado para uma alimentação saudável?
O alimento contém macronutrientes como a lactose (carboidrato) caseína e proteínas do soro (fração proteica), triacilgliceróis, colesterol (gorduras), bem como micronutrientes (cálcio, magnésio, sódio, potássio, fósforo, ferro, zinco, cobre, selênio e vitaminas A, D, E e K).
- Como surge a intolerância a lactose (IL)?
A lactose é conhecida como principal carboidrato no leite de vaca, mas, muitas pessoas desconhecem seus efeitos no organismo.
A nutricionista explica que após a ingestão, ela é hidrolisada em monossacarídeos (ou seja, glicose e galactose) por uma enzima chamada lactase.
“Os monossacarídeos são posteriormente absorvidos no sangue a partir da mucosa intestinal. A lactase é expressa apenas em células intestinais maduras, pelo menos com 34 semanas de idade gestacional no bebê. A Intolerância à lactose (IL) é reflexo da má digestão por conta da baixa atividade ou ausência da enzima lactase”, elucida a nutricionista.
Nos bebês prematuros, a IL geralmente acontece porque a produção da enzima ainda não é suficiente. Mas a intolerância também pode surgir em qualquer fase da vida e ter intensidades diferentes — leve, moderada ou grave — dependendo da quantidade de lactase que a pessoa produz.
“Existem pessoas que conseguem produzir a lactase, embora em baixa quantidade, e há pessoas que não produzem nenhuma concentração da enzima. A “dietoterapia” será indicada de acordo com o grau da intolerância”, complementa.
- APLV X IL
A nutri esclarece que a alergia à proteína do leite de vaca (APLV) se relaciona com a fração proteica do leite. “Trata-se de uma reação do sistema imunológico ao consumir as proteínas do leite, principalmente à caseína, à beta-lactoglobulina e à alfa-lactoalbumina”.
O que difere as duas é que, enquanto a IL está relacionada à má digestão a nível intestinal do carboidrato lactose, a APLV se relaciona com um processo exacerbado do nosso sistema imunológico quando recebe a proteína do leite, que desencadeia sintomas extra intestinais (fora do intestino)”, compara.
“Vale lembrar que a alergia às proteínas do leite de vaca (APLV) é mais frequente na primeira infância, principalmente em crianças com idade inferior a 3 anos. Esta alergia é geralmente transitória, sendo que a tolerância se desenvolve até no terceiro ano de vida”, acrescenta ainda.
- As restrições alimentares para os dois casos são as mesmas?
A alergia às proteínas do leite de vaca e a intolerância à lactose exigem cuidados alimentares diferentes. Saiba como lidar com as condições!
Na intolerância à lactose, que relativamente é mais simples de monitoramento, a nutri pontua que o consumo de leite e derivados pode ser realizado de duas formas.
1- Escolhendo opções no mercado que já são isentas de lactose.
“Hoje encontramos diversas marcas que facilitam a rotina alimentar do público consumidor como a Jasmine, que disponibiliza produtos sem lactose identificados pelo ícone presente no rótulo das embalagens” detalha.
2- Uso de suplementos com base da enzima lactase para administração via oral
Responsável por promover a digestão da lactose quando existir o consumo concomitante de leite e derivados contendo a lactose.
Atenção: No caso da APLV, é necessária a exclusão total de leite de vaca e seus derivados, uma vez que o processo alérgico acontece com quantidades mínimas de consumo da proteína. Sendo assim, estes alimentos devem ser substituídos por leites de origem vegetal, com base de oleaginosas, cereais e leguminosas.
- Sendo grande parte dos alimentos produzidos com leite em sua composição, como o intolerante à lactose e/ou à proteína do leite pode manter uma rotina alimentar adequada nutricionalmente?
Para suprir os nutrientes presentes no leite, como micronutrientes e proteínas, principalmente, é possível encontrar diversas opções de leites vegetais no mercado.
Feitos à base de oleaginosas como amêndoas, castanhas e nozes, cereais como aveia e arroz, são ótimos substitutos do leite de vaca, seja para consumo in natura, ou para uso em receitas variadas.
Estas bebidas vegetais já são enriquecidas com micronutrientes como cálcio e vitamina D, por exemplo, para atender as necessidades na ausência do consumo de leite.
“Além disso, estes nutrientes podem ser encontrados em outros alimentos de origem vegetal, como na semente de gergelim, que apresenta 7 a 8 vezes mais teor de cálcio do que no leite; vegetais folhosos verdes-escuros (espinafre, almeirão, brócolis e couve); sementes de chia e linhaça; cereais e leguminosas em geral (como feijão e lentilha)”, finaliza.
Agora que você já entendeu a diferença entre IL e APLV e sabe como manter uma alimentação equilibrada, que tal testar duas receitas práticas e gostosas? Confira as dicas da Jasmine e aproveite!
Panqueca de Espinafre
Ingredientes
- 1 xícara de Farelo de Aveia Jasmine
- 1 e 1/2 xícaras de leite de amêndoas
- 2 xícaras de espinafre cru
- 3 colheres de semente de chia Jasmine
- 2 ovos
- Sal a gosto
- Salsa a gosto
Preparo: bata os ingredientes no liquidificador. Unte com azeite de oliva uma frigideira e faça a panqueca.
Sugestões de recheios: tofu amassado e temperado com azeite, semente de gergelim e tahine; frango desfiado com tomate: abacate amassado com cebola e tomate picado (guacamole).
Mousse de Maracujá sem Leite
Ingredientes:
- 2 maracujás grandes
- 1/2 xícara de chá de Açúcar Mascavo Orgânico Jasmine
- 200 ml de leite de coco
- 1 sachê de gelatina sem sabor
Preparo: em um liquidificador, coloque as poupas de maracujá, o açúcar mascavo, o leite de coco e bata por 5 minutos. Dissolva a gelatina conforme as instruções do fabricante e adicione no liquidificador. Bata por mais um minuto, coloque em um refratário e leve para a geladeira por no mínimo 2 horas.
Dica extra: Ao preparar a lista de compras, lembre-se de verificar as embalagens dos alimentos.
As opções com a lupa de alto teor indicam os alimentos que contém ingredientes em excesso, ou seja, prejudiciais à saúde como sódio, gordura saturada e açúcares.
O portfólio da Jasmine, por outro lado, apresenta composições saudáveis de verdade com opções sem glúten, sem lactose, integrais, orgânicas e zero açúcar.
Para escolher seus produtos favoritos acesse www.jasminealimentos.com
Sobre a Jasmine Alimentos
Com 35 anos de história, Jasmine Alimentos é pioneira na fabricação de produtos saudáveis, sendo a primeira empresa a produzir granolas no Brasil. Na categoria, a marca apresenta linha premium low carb incluindo a surpreendente variação salgada, além de granolas mini em porções individuais com proposta on-the-go.
Seu portfólio premiado nacionalmente é clean label, isto é, livre de excessos e sem a lupa frontal nas embalagens, além de versátil e inclusivo com opções integrais, orgânicas, zero açúcar, sem glúten e sem lactose.
A marca atua com carbono neutro por compensação e mantém parcerias para a coleta de 100% dos resíduos gerados. Desde 2022, pertence à M. Dias Branco, líder nacional em massas e biscoitos.
Mais informações: www.jasminealimentos.com
Sobre a M. Dias Branco
Fundada em 1953, a M. Dias Branco é uma multinacional brasileira do setor de alimentos, signatária do pacto global da ONU e com ações negociadas no segmento do Novo Mercado na B3. Sua história começou na década de 40, com a Padaria Imperial, uma iniciativa de Manuel Dias Branco em Fortaleza (CE). Hoje, as suas operações geram mais de 17 mil empregos diretos em diferentes regiões, refletindo o seu compromisso com o desenvolvimento econômico e social do país. A Companhia possui 21 indústrias, sendo 13 Fábricas de Massas, Biscoitos e outros alimentos; 07 Moinhos de Trigo e 02 Fábricas de Cremes e Gorduras Vegetais, além de 25 filiais comerciais, que favorecem a distribuição de seus produtos em todo o Brasil e para mais de 40 países.
Sediada em Eusébio (CE), a M. Dias Branco é líder brasileira em biscoitos e massas. Em novembro de 2021, realizou a aquisição da marca FIT FOOD, primeira iniciativa da Companhia no mercado de healthy food, com produtos como biscoitos de arroz, pasta de amendoim, chocolates e chips. Com a aquisição da Jasmine Alimentos, concluída em agosto de 2022, a Companhia ampliou a sua participação no mercado de alimentos saudáveis, com produtos orgânicos, funcionais, integrais, sem glúten, sem lactose e zero açúcar. Em outubro do mesmo ano, anunciou sua primeira aquisição internacional, a Las Acacias, do Uruguai, focada no segmento de massas, mas que também tem no portfólio misturas para bolos e molhos.
A Companhia detém marcas líderes, como Vitarella, Piraquê, Adria, Fortaleza, Richester, Isabela no Brasil e Las Acacias no Uruguai, produzindo biscoitos, massas, farinhas, margarinas, snacks e torradas. Destacam-se ainda as marcas Frontera, de snacks, e Smart, de temperos e condimentos.

