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20/01/2014 11h00
Falar até Papagaio repete o que ouve
João Carlos Velasquez
Dias atrás, lendo um artigo de Dorinha Aguiar*, onde participo do Grupo de discussões de Comunicação Social: Jornalismo, Publicidade & Propaganda, sobre o jornalismo, cotidiano e da rapidez das notícias postadas na internet e da responsabilidade em replicar informações, sem a responsabilidade de checa-las e da confiabilidade de sua fonte, principalmente em sites particulares.
Me deparei a pensar nas rádios FMs de ‘nuestros hermanos’, paraguaios, que na realidade são brasileiros que ali comandam o meio de comunicação, em detrimento aos verdadeiros ‘hermanos paraguayos’, sem que tenha alguma retribuição a seu favor e as autoridade sempre na inércia em deixar que ‘o barco corra’, na maioria das vezes nem sequer emprego oferece aos que realmente deveriam ser beneficiados com a emissora, no caso os paraguaios, com excessão à regra.
Ao contrário, estamos vendo a possibilidade de nossos irmãos paraguaios serem prejudicados, isso em razão à ganância e da falta de uma rigorosa fiscalização por parte da CONATEL, órgão de concessão e fiscalizador das rádios no Paraguai, semelhante a nossa ANATEL.
Dias atrás ouvi um proprietário de uma FM, o vereador que ‘exala’ a verdade. Tudo que prometeu, nada foi cumprido e que está com ampla possibilidade em ter seu mandato cassado, vem destilando e deleitando seu veneno, com informações infundadas para atingir o poder executivo do município de Bela Vista Brasil.
Constantemente ele tece duras críticas à saúde. Críticas ele sabe fazer, mas pergunto o que ele já fez pela cidade? A resposta é simples! NADA, a não ser embolsar os 7 mil reais que ganha por mês como vereador, para ‘trabalhar’ talvez duas horas a cada semana e dividindo esse valor, por 4 dias que ele trabalha na semana, ganha-se duas vezes e meia do salário mínimo de R$724,00, por dia, enquanto o servidor comum levaria dois meses e meio para ganhar o que ele ganha em apenas um dia de 'duro' trabalho.
Hilário e quer mais ainda!
Ele constantemente afirma que a saúde de Bela Vista é um caos, não atende ninguém, que isso.... que aquilo.... e assim adiante, mas ele não pensou (?) que as pessoas que podem ser as mais prejudicadas são as pessoas que estão dando a ela a rádio? Os paraguaios?
E se a população bela-vistense, exigisse do prefeito fechasse as portas para a comunidade paraguaia, com o NÃO atendimento médico? O vereador pagará o tratamento dessas pessoas que realmente necessitam? Deveria ele pagar a conta sim, pois ele é o maior beneficiário no Paraguai.
Me informei no Hospital São Vicente de Paula, onde atende ‘los hermanos’ (falo ‘hermanos’ com carinho, pois, sou descendente de paraguaio), ali atende muito deles, com cirurgias, remédios, consulta, uma infinidade de benefícios, assim como o cidadão bela-vistense vem recebendo.
A questão da saúde é Nacional, não é só em Bela Vista, mas ele, o vereador, que só tem tirado proveito, para si, da prefeitura na administração passada, e que estão no Ministério Público para as investigações e apuração de responsabilidades, tem ressaltado em seus programas radiofônicos, a péssima (segundo as palavras dele), qualidade da saúde bela-vistense.
Tive a oportunidade em falar com algumas mulheres, famílias inteira paraguaias, onde elas foram unanimes em afirmar que ali, no Hospital, o atendimento é muito bom e que sempre são atendidas sem qualquer descriminação por serem de outra nacionalidade e que são agradecidas ao município de Bela Vista pelo atendimento a sua saúde a qualquer hora sem nenhum custo.
Sabemos que o atendimento dos paraguaios, não é obrigação do município, já que o hospital é de responsabilidade dele, do município, visto que está sob intervenção judicial, e ali o atendimento é uma questão humanitário e não obrigatório aos paraguaios e, imagine se o único hospital da cidade fechasse as portas a eles? Seria terrível, mas é possível acontecer isso sim. Será que o vereador que tanto se gaba assumira essa responsabilidade?
Não vamos ser hipócritas em falar que o atendimento no Hospital é 100%, tem suas falhas e defeitos, isso não é de hoje, e que estão procurando corrigi-los, na medida do possível e que nunca, a não ser que venha muito, mas muito dinheiro mesmo, ficaria em 100% o seu atendimento. Isso sim, o vereador poderia correr atrás e trazer recursos, ao invés de ficar sentado atrás de um microfone falando o que ‘der nas telhas’.
Também ouvimos na semana passada (16.01) na mesma rádio, que nada contribui efetivamente para o município de Bela Vista, a não ser tentativas de tirar proveito em detrimento a outras pessoas mais necessitadas, críticas ao cemitério local de Bela Vista, localizado na Água Doce.
Coincidentemente estive dias atrás no local, onde tenho meus entes queridos repousados e nada disso tínhamos vistos, que segundo o radialistas, do programa matutino, ‘algumas pessoas’, (sic) falaram a ele que o cemitério da Água Doce, de Bela Vista, estava um verdadeiro matagal, uma verdadeira sujeira, uma vergonha, que isso... que aquilo e muito mais, numa velada critica a atual administração.
Daí o motivo do título do texto, “Falar até Papagaio repete o que ouve” e também a citação do texto deDorinha Aguiar*, na “Responsabilidade do jornalista/radialista ao replicar as informações”. Papagaio não sabe o que fala, mas repete tudo que ouve, se você falar repetidas vezes a ele, aprende. Assim está o radialista do programa sertanejo do período matutino.
Repete o que ouve!
Como tínhamos visto o Campo Santo, limpo, organizado, muito bem tratado por sinal, e claro que as veladas críticas mais uma vez são infundadas e que em momento algum ele verificou as informações dada pela pessoa (se existiu de fato) ao denunciar, se é verdade ou não. Daí a responsabilidade da réplica de notícias ou informações sem que ao menos seja verificada a sua veracidade.
Finalizando perguntamos, quem pagará o PATO afinal das contas? É nossos irmãos paraguaios ou o vereador que fala... fala... sem fundamentos?
Aproveitamos a oportunidade de publicar as fotos tiradas dia 16.01 do referido cemitério
*Em tempo Dorinha Aguiar é diretora organizacional da empresa Studium do Conhecimento Ltda de Belo Horizonte e Região, Brasil.

