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Ibovespa firma-se em alta e encosta nos 100 mil pontos puxado por Vale


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  • mell280

14/07/2020 12h52 - Atualizado em 14/07/2020 14h01

Ibovespa firma-se em alta e encosta nos 100 mil pontos puxado por Vale

Por Paula Arend Laier


O Ibovespa firmava-se em alta nesta terça-feira, apoiado particularmente no avanço de quase 5% das ações da Vale após nova alta dos preços do minério de ferro na China, mas também endossado pela melhora da Petrobras e bancos.


Às 12:53, o Ibovespa subia 1,27%, a 99.947,77 pontos, após um começo de pregão sem tendência clara. O volume financeiro era 13,2 bilhões de reais nesta sessão, véspera de vencimento de opções sobre o Ibovespa.


Análise gráfica da Santander Corretora cita que, após superar a resistência nos 98.000 pontos, o Ibovespa abriu espaço para buscar novos objetivos em 105.000 e 109.000 pontos. Do lado da baixa, os suportes ficam em 98.000, 95.800 e 93.200 pontos.


Em Wall Street, o S&P 500 também passou a subir, o que ajudava o pregão brasileiro, com a pauta da sessão incluindo resultados de bancos, entre eles o JPMorgan e o Citi, além de dados de preços ao consumidor.


No Brasil, o Índice de Atividade Econômica do Banco Central (IBC-Br), sinalizador do Produto Interno Bruto (PIB), registrou alta de 1,31% em maio ante abril, resultado que, para a economista-chefe do Banco Inter, Rafaela Vitor, desapontou.


"Sabemos que o processo de recuperação é gradual e não será linear. O ponto negativo em maio foi sem dúvida o setor de serviços que ainda precisa de mais tempo para se adaptar à pandemia e iniciar a recuperação", afirmou no Twitter.


DESTAQUES


- VALE ON disparava 4,9%, após os futuros do minério de ferro na China avançarem pela segunda sessão consecutiva nesta terça-feira, em meio a um sentimento positivo no mercado quanto à recuperação econômica e com esperanças de melhora na demanda após a estação de chuvas. A mineradora disse que divulgará seu relatório sobre produção do segundo trimestre no próximo dia 20.


- ITAÚ UNIBANCO PN passou a subir 1,3%, após fraqueza, mesmo em meio aos resultados de bancos nos Estados Unidos com forte queda nos lucros por causa de aumento de provisões para potencial onda de inadimplência gerada pelas medidas de quarentena contra a Covid-19. BRADESCO PN também reagiu e avançava 1,5%.


- PETROBRAS PN tinha elevação de 3,3%, conforme os preços do petróleo se recuperaram exterior. O contrato do Brent tinha elevação de 0,7%. A petrolífera de controle estatal também comunicou na véspera que voltou a ser elegível para receber investimentos do fundo de pensão norueguês KLP.


- CYRELA ON subia 1,7%, revertendo a queda do começo do pregão, quando pesaram dados da companhia mostrando queda de vendas e lançamentos de imóveis residenciais no segundo trimestre ante o mesmo período do ano passado.


- B3 ON subia 1,9%, com dados operacionais de junho mostrando crescimento de volumes no segmento de ações, bem como na receita por contrato no segmento de juros, moedas e mercadorias.


- LOCALIZA ON valorizava-se 3,3%, tendo de pano de fundo relatório do Bradesco BBI sobre o setor de aluguel de veículos, no qual analistas reiteraram a recomendação 'outperform' para a companhia e elevaram o preço-alvo de 35 para 53 reais. Outras empresas do segmento também tiveram preço-alvo elevado.


- MULTIPLAN ON caía 1,2%, com o setor de shopping centers ainda suscetível às preocupações sobre a evolução da pandemia de Covid-19 no Brasil, embora as ações também tenham se afastado das mínimas. IGUATEMI ON recuava 0,7% e BRMALLS ON passou a oscilar ao redor da estabilidade.



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