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Morte durante procedimento estético é o 2º caso na mesma clínica clandestina


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19/09/2020 08h28

Morte durante procedimento estético é o 2º caso na mesma clínica clandestina

Danilda Victoria é massoterapeuta, mas faz procedimentos médicos ilegalmente

Por Helio de Freitas, de Dourados


 A paraguaia Danilda Victoria Ruiz Díaz Suarez, 43, responsável pelo procedimento estético que provocou a morte da estudante brasileira Sheiza Ayala, 21, já tem antecedentes por caso semelhante.



No ano passado ela foi acusada de provocar a morte de uma estudante de veterinária em Pedro Juan Caballero, cidade paraguaia vizinha de Ponta Porã (MS). Sheiza morreu ontem no Hospital Regional de Ponta Porã, onde morava.


O Campo Grande News apurou que Danilda é massoterapeuta especializada em atendimento a atletas, mas faz procedimentos estéticos que deveriam ser feitos apenas por médicos, como a aplicação de hidrogel à qual Sheiza foi submetida. A paraguaia atende em uma clínica clandestina em Pedro Juan Caballero.

Em março do ano passado, a estudante de veterinária Gloria Angélica Calonga, 24, morreu em sua casa durante aplicação de vitamina C nos glúteos. Assim como o hidrogel, o procedimento é usado para levantar o bumbum.

Conforme a Promotoria de Justiça do Paraguai, Gloria morreu em consequência da reação alérgica causada pelo coquetel aplicado. Danilda Victoria, responsável pelo atendimento domiciliar, disse que a estudante desmaiou antes de começar o procedimento.A massagista paraguaia Danilda Victoria, que fez aplicação de hidrogel em estudante de Ponta Porã (Foto: Reprodução)

A mãe de Gloria afirmou na época que a estudante já tinha recebido o produto na primeira sessão, dois meses antes da morte. “Minha filha não estava contente com o serviço, aí surgiu a possibilidade de aumentar a dose de colágeno que a levou ao túmulo”, disse Sebastiana Alfonzo Giménez, mãe da estudante.

Na época, Danilda se negou a prestar declarações. A promotora Liz Nadine Portillo disse que a autopsia encontrou líquido branco e viscoso nos glúteos da estudante paraguaia, além de seringas e frasco de anestésico na casa de Gloria. A massagista foi denunciada, mas o caso se arrasta na Justiça paraguaia.

 




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