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Dermatite Atópica durante o Inverno


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23/06/2021 15h35

Dermatite Atópica durante o Inverno

AGENCIA VIVA



A dermatite atópica é uma doença inflamatória crônica benigna que apresenta grande impacto na qualidade de vida das pessoas que convivem com ela. A principal alteração presente nos pacientes com dermatite atópica é a pele seca, que resulta em lesões eruptivas pruriginosas que podem evoluir com presença de crostas, áreas mais grossas na pele e escoriações secundárias ao ato de coçar, além de possíveis alterações na coloração da pele.

Os pacientes com dermatite atópica podem apresentar períodos de remissão e exacerbação das lesões, sendo hoje detectados os fatores de piora como a não hidratação da pele, banhos quentes e prolongados, exposição a fragrâncias como alguns perfumes e sabonetes, roupas de tecido sintético ou lã que dificultam a ventilação da pele, alérgenos ambientais como ácaros de colchões e cortinas, pelos de animais, entre outros.

“A dermatite atópica pode piorar nas épocas de outono e inverno, pois são estações mais secas e que, devido às baixas temperaturas, tendemos a tomar banhos mais quentes, hidratar menos a pele e usar roupas de lã e outros tecidos que podem “abafar” a pele e resultar em piora da coceira em quem já tem uma pele mais sensível”, comenta a dermatologista Bruna Senna.

A base do tratamento para a dermatite atópica não é apenas medicamentosa, mas inclui os hidratantes e a atenção aos hábitos de vida. Hidratar a pele muitas vezes ao dia com hidratantes neutros é a recomendação básica para qualquer pessoa com esse diagnóstico. Outros hábitos importantes para essa época do ano é o uso de roupas de algodão que permitam a ventilação da pele, tomar banhos com água mais fresca, de  no máximo 5 a 10 minutos de duração, sem uso de buchas e pouco sabonete. Esses  cuidados se praticados de forma contínua melhoram muito a qualidade de vida dos pacientes com dermatite atópica. Além disso, nos períodos de crise e exacerbação da doença, pode ser recomendado o uso de pomadas de corticóides, antialérgicos e/ou antibióticos sistêmicos, visando a melhora e controle dos sintomas, de acordo com a avaliação do dermatologista.

Entre as opções para o tratamento medicamentoso da dermatite atópica está o uso tópico do fármaco tacrolimo monoidratado, capaz de alterar a resposta imune anormal, característica da doença, e aliviar os sintomas de irritação e coceira.

O Atobach®da U.SK Dermatology é um dos medicamentos utilizados para tratamento dessa doença, que tem o tacrolimo como princípio ativo. Sua eficácia foi comprovada em estudos clínicos de curta e longa duração que, com a aplicação do fármaco, demonstraram a melhora de eritema (vermelhidão), edema (inchaço) e prurido em 83,3% dos pacientes, após 3 semanas de uso. Em longo prazo, estudo prospectivo com seguimento de até 4 anos, evidenciou eficácia no tratamento, principalmente no primeiro ano, mas também melhora progressiva nos anos seguintes.

“Sempre explico para os meus pacientes que a dermatite atópica não tem cura, mas tem tratamento e controle que permitem uma melhora importante da qualidade de vida, desde que o paciente entenda que precisa estar atento sempre à hidratação e aos cuidados adequados com a pele”, finaliza  Bruna Senna.

 

 

 

 

 





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