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Segurança diz que vai deixar profissão após ver colega morto em MS


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  • mell280

12/09/2011 15h20

Segurança diz que vai deixar profissão após ver colega morto em MS

G1 MS


 

Segurança diz que vai abandonar profissão após ver colega morto em MS (Foto: Tawany Marry/G1 MS)Dois suspeitos foram presos a 2,5 quilômetros do
local (Foto: Tawany Marry/G1 MS)

O agente de segurança João Antônio Cardoso, de 22 anos, disse que pretende abandonar a profissão, depois que presenciou a morte do colega, John Eder Cortiana Gonçalves, 34 anos. Os dois faziam a segurança de uma casa noturna no fim de semana e Gonçalves foi morto com dois tiros, na madrugada de domingo (11).

“Eu vou procurar outras coisas para fazer, não dá para trabalhar sem segurança como a gente trabalha. Sem poder usar arma ou colete.”, disse Cardoso.

Dois suspeitos, de 22 e 23 anos, foram presos pelo crime. Eles faziam parte de um grupo que foi expulso do bar, após uma briga, iniciada por causa do roubo de uma garrafa de vodka. Cardoso foi ferido com uma garrafada. “O John salvou a minha vida, eu estava apanhando e ele veio com os outros seguranças e tirou os cara de cima de mim”.

Os envolvidos na briga foram retirados do bar e, segundo Cardoso, começaram a danificar alguns carros que estavam na via. No momento em que John ainda retirava algumas pessoas, dois rapazes voltaram até a porta do bar e atiraram duas vezes contra o segurança.

O taxista Livercídio da Silva, 65 anos, pai de John Gonçalves, disse que, em dez anos trabalhando como segurança, o filho nunca se envolveu em briga no trabalho. “Acho tão injusto o bandido entrar armado no bar e meu filho não poder nem usar uma arma para trabalhar”.

Após a prisão, o rapaz de 23, que trabalha como mecânico, disse para a polícia que foi ele quem atirou contra o segurança, porém testemunhas afirmam que viram o assistente de serviços gerais, de 22 anos, atirar contra a vítima. Ao serem questionados pela reportagem do G1, ambos disseram que só falariam com a presença do advogado.

Segurança diz que vai abandonar profissão após ver colega morto em MS (Foto: Tawany Marry/G1 MS)Flores foram deixadas próximo ao local do crime (Foto: Tawany Marry/G1 MS)

 





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