Atualmente, por meio do Promuse (Programa Mulher Segura), a PM (Polícia Militar) de Maracaju atende 49 mulheres vítimas de violência. O acompanhamento é feito todos os dias, pela calo Marciele Aparecida, e acontece desde o segundo semestre de 2021.

O tenente-coronel da PM, Cleder Pereira da Silva, de 47 anos, disse em entrevista ao Tudo do MS nesta quarta-feira (9), que esse acompanhamento é realizado por telefone ou até mesmo pessoalmente, dependendo de cada caso.

"Quem faz esse acompanhamento direto é a cabo Marciele, e ele é opcional, ou seja, a vítima pode aceitar ou não que a Polícia Militar realize esse atendimento, acompanhe o caso de perto. Importante ressaltar que esse trabalho é feito em parceria com o Poder Judiciário, que institui as medias protetivas e imediatamente avisam a PM", destacou Cleder.

É uma segurança a mais que a mulher, vítima de violência, tem em Maracaju. No entanto, para o tenente-coronel que está à frente 2a Cia Independente da Policia MIlitar desde o ano passado, o trabalho precisa ir além, isto é, chegar na reabilitação do agressor.
"Claro que isso já ficaria a cargo do Estado, do município, mas deveríamos ter um núcleo de assistência social para atender o agressor, é preciso que ele seja reabilitado, orientado sobre suas ações, além claro, de cumprir e pagar pelo crime”, disse Cleder, revelando que neste ano de 2022, Maracaju passará a contar com o Proerd (Programa Educacional de Resistência às Drogas e à Violência).
“O programa atenderá alunos da quinta série, com o foco no combate às drogas, mas também com orientação sobre a violência doméstica. Penso que a orientação, a educação nesse sentido, precisa começar com as nossas crianças”, finalizou.