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Festival da Carne estreia com pratos típicos, carne pantaneira e shows


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06/08/2022 09h11

Festival da Carne estreia com pratos típicos, carne pantaneira e shows

Segunda edição do evento traz 10 estações com carnes defumadas, na parrilha, grelhadas e no varal

Por Jéssica Fernandes


 Churrasco, pratos típicos da gastronomia sul-mato-grossense, cerveja e música regional. Foi desse jeito que começou a segunda edição do Festival da Carne MS na noite de ontem (06), no Armazém Cultural. O evento, que tem entrada gratuita, segue neste sábado, das 11h às 22h, no mesmo endereço.



Realizado pela Fest Food’n Fun, o festival conta com 10 estações gourmets onde o público pode experimentar de tudo. O menu é variado e repleto de pratos, como linguiça pantaneira com pão de alho; assados de tiras com vinagrete de abacaxi; porchetta com coleslaw e ancho de batata defumada ao molho de erva.

Idealizador do Festival da Carne, Henrique Corrêa, de 49 anos, explica o objetivo do evento. “O foco é a gastronomia. A gente busca essa regionalidade e destacar isso”, afirma. Representante da Fest Food’n Fun, ele destaca que a programação é para todos aproveitarem. “Aqui você tem um formato acessível e democrático. A entrada é gratuita, a pessoa pode vir e participar da festa”, diz.


O festival também traz a carne produzida no Estado como destaque principal. Parceiro do evento, o presidente da ABPO (Associação Pantaneira de Pecuária Orgânica e Sustentável), Eduardo Cruzetta  comenta a importância de valorizar a produção do Estado. "Trouxemos a proposta de incluir o produto pantaneiro dentro do cardápio brasileiro. Isso é para o consumidor, seja através de um selo, ter essa referência que garante a origem da carne pantaneira”, frisa.
Henrique Corrêa fala sobre a segunda edição da festa. (Foto: Alex Machado)

Para o público ter esse contato com a carne sul-mato-grossense, Eduardo conta que a estação da ABPO irá trazer refeições típicas. “Todos os dias terão pratos da culinária pantaneira que são rápidos, fáceis, do dia a dia e muitos saborosos que fazem o pantaneiro ganhar vários admiradores”, afirma.

No evento, os visitantes têm a oportunidade de descobrir as diferentes formas de fazer um bom churrasco, seja em cortes defumados, grelhados, na parrilla, assados no varal ou fogo de chão. Além disso, o pessoal pode conferir de perto o trabalho dos chefs e assadores renomados que estão espalhados nas 10 estações.


Chef preparou macarrão de comitiva para o público. (Foto: Alex Machado)Entre os chefs está Paulo Machado, de 42 anos. Ontem (05), ele preparou na estação de carne pantaneira o tradicional macarrão de comitiva. Paulo fala sobre a simplicidade da refeição que conquista todos que experimentam. “As pessoas que provam os pratos pantaneiros ficam surpresas. São pratos tão saborosos feitos de elementos que encontramos em vários locais. O jeito da gente fazer é muito nosso, então as pessoas querem aprender a fazer a comida pantaneira e continuar consumindo”, diz.


Edson Lopes da Silva, de 48 anos, veio de Miranda para prestigiar o evento e mostrar aos campo-grandenses a cultura do interior de Mato Grosso do Sul. Ele expressa a alegria que tem em ser um homem pantaneiro. “Como pantaneiro nascido e criado no Pantanal é um orgulho estar aqui mostrando a tradição nossa e mostrando a cozinha de comitiva”, declara.

Já o assador Thiago Duenha, de 31 anos, estava preparando na parrilha o ancho com batatas da estação do Alemão BBQ. Ele relata como o churrasco é capaz de unir as pessoas e a expectativa em servir algo que agrade. “O churrasco é algo que vai além, porque é onde a gente faz muito amigo. A gente tá levando algo que gostamos para pessoas que, muitas vezes, não conhecem. A expectativa é que elas gostem da nossa carne e que seja diferente do que elas costumam comer”, expressa.


Edson veio de Miranda para mostrar a cultura do homem pantaneiro. (Foto: Alex Machado)
Mostrando que existem várias formas de preparar uma carne, o pit master Ney Coelho, de 43 anos, levou Charlote para o festival. O equipamento de defumação, segundo ele, ainda é novidade no País. “O pit smoker é uma churrasqueira americana que está chegando agora no Brasil. Ele é para um churrasco de defumação”, explica.


Na estação, Ney estava preparando wagyu e brisket. Ele relata o processo de produção do prato. “Eu tô fazendo o peito bovino que é a parte mais dura do boi, então o nosso desafio é deixar o mais macio possível e suculento. Pra isso acontecer defumei ele durante cinco horas, depois embalei, então são dez horas de preparação”, ressalta.


Edson veio de Miranda para mostrar a cultura do homem pantaneiro. (Foto: Alex Machado)Prestigiando pela segunda vez o festival, Daiane Fernandes, 27 anos, foi com os amigos conferir a abertura. Ela comenta que acha interessante o foco na gastronomia e bebidas. “O que é mais interessante é o que ele traz de diferente na gastronomia. Acho muito interessante o diferencial de trazer os vinhos para a operação. Traz algo cultural para a nossa cidade, o Estado”, pontua.


Programação - O Festival da Carne MS continua neste sábado, das 11h às 22h com apresentação de Vai quem qué e Muchileiros. Domingo é o último dia da festa que começa 11h e segue até às 17h. O Grupo Tradição e Filho dos Livre animam a festa.
Ney Coelho prepara wagyu e brisket na pit smoker. (Foto: Alex Machado)
O evento acontece no Armazém Cultural, na Avenida Calógeras, 3065. A entrada é gratuita. 




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