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Com eleições na Argentina, relação do Brasil com seu 3º maior exportador e importador vira incógnita


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  • mell280

19/11/2023 11h23

Com eleições na Argentina, relação do Brasil com seu 3º maior exportador e importador vira incógnita

Na balança parcial de 2023, entre janeiro e outubro, a Argentina aparece como maior exportador, segundo dados do Ministério do Desenvolvimento, Indústria, Comércio e Serviços

Danilo Moliternoda CNN em São Paulo


 

Grãos são carregados em navios para exportação em um porto do rio Paraná perto de Rosário, Argentina 31/01/2017

Grãos são carregados em navios para exportação em um porto do rio Paraná perto de Rosário, Argentina 31/01/2017Foto: REUTERS/Marcos Brindicci

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As eleições argentinas, que acontecem neste domingo (19), lançam dúvidas sobre as relações comerciais do Brasil com o vizinho nos próximos anos, a medida que Javier Milei — candidato que lidera as pesquisas de segundo turno — já sinalizou a possibilidade de se afastar do governo brasileiro.

No último balanço anual fechado, de 2022, a Argentina apareceu como o terceiro maior importador de produtos do Brasil, com cerca de US$ 13,09 bilhões na balança comercial.

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O vizinho também foi, em 2022, o terceiro maior exportador de produtos brasileiros, com US$ 15,34 bilhões. Os dados são do Ministério do Desenvolvimento, Indústria, Comércio e Serviços (Mdic).

Na balança parcial de 2023, entre janeiro e outubro, a Argentina aparece como terceiro maior exportador (US$ 14,90 bilhões), mas perde posição para a Alemanha nas importações e fica em quarto (US$ 10,15 bilhões).

Neste ano as principais exportações para a Argentina foram soja; parte e acessório de veículos automotivos; veículos automóveis de passageiros; energia elétrica; e minério de ferro e seus concentrados.

As principais importações foram veículos automóveis para transporte de mercadorias e usos especiais; veículos automóveis de passageiros; óleos brutos de petróleo ou de minerais betuminosos crus; trigo e centeio não moídos; motores de pistão e suas partes.

Apesar das sinalizações de Milei sobre possível afastamento do Brasil, o principal interlocutor do governo brasileiro na campanha de Javier Milei, Guillermo Francos, afirmou recentemente que eventual vitória do ultralibertário não afetará a relação.

Sérgio Massa, candidato de esquerda e atual ministro da economia da Argentina, participou, no último ano, de agendas junto ao ministro da Fazenda brasileiro, Fernando Haddad, com intuito de reforçar a relação entre os países.

Às vésperas das eleições presidenciais, o governo brasileiro autorizou um empréstimo de US$ 1 bilhão do Banco de Desenvolvimento da América Latina (CAF) ao país.

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