Os recursos vêm em excelente hora, especialmente diante dos casos crescentes de SRAG (síndrome respiratória aguda grave) no município. Campo Grande é uma das 11 capitais do país com probabilidade de aumento de casos da doença, a longo prazo, segundo o boletim infogripe da Fiocruz. Os principais vírus são influenza A (H1N1 e H3N2) e vírus sincicial respiratório (VSR).

 

 

 

Conforme dados da Secretaria Municipal de Saúde (Sesau), de janeiro até agora, 162 pessoas morreram vítimas de SRAG em Campo Grande, 154 adultos e 8 crianças. Já foram notificados quase 2 mil casos (1.968).

 

 

 

Para Beto Pereira, fortalecer a rede pública de saúde é parte de uma grande estratégia que precisa ser implementada em Campo Grande com o intuito de oferecer aos munícipes um atendimento de qualidade.

 

 

 

“Vivemos um momento difícil na nossa cidade, diante do mau uso dos recursos públicos por parte da Prefeitura, o que reflete negativamente na oferta de saúde à população”, afirmou.

 

 

Um exemplo do caos na saúde campo-grandense é a tentativa da Prefeitura da Capital em driblar a decisão judicial que exigia a reposição de medicamentos em falta nos postos de saúde da cidade. O não cumprimento acarretaria uma multa diária de R$ 10 mil, limitada a R$ 500 mil.

 

 

 

 

 

Para onde vai o dinheiro?

 

 

 

O Hospital Adventista do Pênfigo receberá R$ 700 mil para melhorar o atendimento prestado aos pacientes do SUS, através do pagamento de pessoal administrativo e assistencial. O Hospital Nosso Lar receberá R$ 1 milhão para viabilizar atendimento a pacientes do SUS ali internados, com foco no pagamento de diversos profissionais de saúde. O Hospital Cândido Mariano terá R$ 2,8 milhões para otimizar os serviços materno-infantis, com prestação de serviços por terceiros, incluindo cirurgias eletivas pediátricas e ginecológicas. Já o Hospital São Julião poderá contar com R$ 900 mil para melhorar o atendimento via SUS, através do pagamento de serviços laboratoriais, esterilização, radiologia e manutenção de sistemas de gestão hospitalar. A Santa Casa de Campo Grande receberá R$ 2 milhões (dividido em dois convênios de R$ 1 milhão cada) com o objetivo de melhorar o atendimento nas Unidades Assistenciais, compra de medicamentos e materiais de consumo médico/hospitalar. A APAE terá recursos da ordem de R$ 700 mil para pagamento de pessoal especializado e para melhorar as condições de saúde dos pacientes atendidos no Centro Especializado em Reabilitação. Finalmente, a Associação Juliano Varela será reforçada com R$ 700 mil para custeio de atividades.

 

 

 

A falta de medicamentos é um problema crônico que persiste na capital, forçando pacientes a comprar remédios simples, como dipirona, em farmácias. São 352 medicamentos que compõem a Relação de Medicamentos Essenciais dos Municípios de Mato Grosso do Sul (Remune), os quais devem ser fornecidos pela rede municipal de saúde.

 

 

 

“Estes recursos que vêm da bancada federal, especialmente do deputado Beto Pereira, vão ajudar a instituição a se viabilizar financeiramente até o fim do ano, especialmente na compra de insumos e materiais, no cumprimento de compromissos com fornecedores e em melhorias estruturais, como a reforma da UTI neonatal”, disse o presidente da Maternidade Cândido Mariano, Dr. Daniel Miranda.

 

 

 

“Atendemos, hoje, gratuitamente, mais de 1,4 mil pessoas com deficiência intelectual. Só no nosso Núcleo de Saúde são 34 profissionais nas mais diversas áreas de atuação. Então, essa emenda, destinada pelo deputado Beto Pereira, não é somente importante, mas sim essencial para que continuemos nosso trabalho. Com esse recurso, o deputado está nos ajudando a melhorar a vida de mais de 1,4 mil famílias. Não há palavras suficientes para expressar nossa gratidão”, afirmou Wilson José de Almeida, presidente da Associação Juliano Varela.

 

 

 

“Todo recurso que o Hospital recebe é muito bem-vindo, alivia os parcos recursos oriundos do Sistema Único de Saúde (SUS), que tem uma tabela muito defasada”, disse Enier Guerreiro da Fonseca, diretor do Hospital Nosso Lar (antigo Sanatório Mato Grosso).

 

“Uma entidade como a APAE, que tem repasse de recursos via FUNDEB, e outros recursos oriundos de convênios, consegue no máximo quitar as despesas de manutenção, salários, etc. Quando temos a receita de uma emenda parlamentar, podemos proceder à compra de algum equipamento, ou na confecção de reparos na estrutura dos prédios, veículos, etc. Sem as emendas ou doações, ficaria muito difícil conseguirmos oferecer um serviço adequado aos usuários”, explicou Luiz Cesar Nocera, da Apae Campo Grande.

 

 

 

 

 

Serviço:

 

 

Assinatura de Convênios da Saúde

 

Dia 4 de julho (quinta-feira)

 

A partir das 9h30

 

Sala de Reuniões da Governadoria