A professora, ex-deputada federal, vice-governadora de Reinaldo Azambuja e ex-superintendente da Sudeco, Rose Modesto (União Brasil) e a atual prefeita de Campo Grande, Adriane Lopes (que busca a reeleição) representam não apenas duas candidaturas, mas também diferentes visões para o futuro da cidade.
Neste segundo turno, as campanhas das candidatas foram marcadas por dias intensos de agendas públicas, reuniões com comunidades, lideranças, debates e… muitos embates.
Rose Modesto, uma figura que tem história de respeito no cenário político de Mato Grosso do Sul, é conhecida por sua defesa pela educação, saúde e direitos sociais. Nesta campanha, Rose se destacou por seu discurso direto e atuação independente. Apesar de enfrentar uma adversária com a máquina da prefeitura, Rose conseguiu reunir apoio de lideranças importantes, que enxergam nela uma alternativa de mudança e renovação. Seu desempenho nas urnas no primeiro turno, aliado à mobilização de lideranças nacionais, trouxe um fôlego novo à campanha, evidenciando sua capacidade de articulação e força política.
Nesta campanha, Rose apostou em visitas a bairros nas sete regiões que compõem a Capital, e também em reuniões com grupos de diferentes setores da sociedade, ouvindo as pessoas, construindo uma plataforma focada na aproximação direta com os eleitores.
Sem deter a máquina pública da prefeitura ou do governo estadual, Rose conseguiu um apoio significativo de nomes importantes na política nacional, como o do governador conservador da direita de Goiás, Ronaldo Caiado, deputados de MS como João Henrique Catan, de vereadores da Capital, do ex-deputado de direita Capitão Contar, do ex-candidato por São Paulo, Pablo Marçal, e de diversas pessoas da sociedade campo-grandense, o que fortaleceu sua posição diante de uma estrutura mais limitada, mas que segundo ela “tem o apoio de Deus e do povo!”.
Adriane Lopes, por outro lado, usou, e muito bem o peso de estar no cargo que assumiu, após o afastamento do então prefeito à época, Marquinhos Trad, que deixou a prefeitura da Capital por ter sido candidato ao governo de MS.
Adriane tem apoios de peso, como a senadora Tereza Cristina, o governador Eduardo Riedel, o ex-presidente Bolsonaro, deputados Níkolas Ferreira, Marcos Pollon, Luís Ovando, e de vereadores da direita também.
Adriane que era a vice-prefeita de Marquinhos Trad, nunca antes havia concorrido a um cargo no legislativo e no executivo, e acabou assumindo o comando de Campo Grande. Ela deixou o salto de lado, calçou a sua “bota” e saiu pelos bairros destacando os avanços na educação, infraestrutura e projetos de sua gestão, reforçando a importância da continuidade de políticas públicas que, segundo ela, são essenciais para o desenvolvimento da Capital.
A disputa entre Rose Modesto e Adriane Lopes representa não apenas uma escolha entre duas lideranças femininas, mas também uma reflexão sobre os rumos e prioridades que Campo Grande quer e precisa seguir. Uma Capital com imensas dificuldades, problemas reais e diários, e que necessitam de urgência para que sejam solucionados. Uma cidade linda e boa para se viver, com pessoas de bom coração e que merecem ter os seus direitos respeitados e atendidos efetivamente.
Independentemente do resultado, essa eleição marca um ponto de inflexão na história política da cidade, evidenciando o crescimento da representatividade feminina e o protagonismo das mulheres em posições estratégicas e de liderança.
Porque o MS é DELAS!
