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27/10/2024 07h47 - Atualizado em 27/10/2024 08h52
Eleição na capital: Governador Eduardo Riedel vota e reforça apoio institucional independente do resultado eleitoral
Hosana de Lourdes
Governador eduardo Riedel após a votação
O governador de Mato Grosso do Sul, Eduardo Riedel (PSDB), votou na manhã deste domingo na Escola Estadual Maestro Frederico Liebermann, em Campo Grande. Ele esteve acompanhado do secretário de Governo, Eduardo Rocha, e da primeira-dama, Mônica Riedel. Após a votação, Riedel conversou com a imprensa e destacou a importância da disputa eleitoral entre duas candidatas na capital. “É uma honra ver duas grandes mulheres e líderes disputando o comando da nossa cidade. Esse processo democrático reflete o fortalecimento das lideranças femininas em Campo Grande”, afirmou o governador.
Riedel demonstrou seu apoio à candidata Adriane Lopes, mas enfatizou que sua relação institucional com a capital se manterá independente do resultado eleitoral. Segundo ele, mesmo que sua candidata não seja eleita, o compromisso do governo com Campo Grande continuará igual ao dos outros 79 municípios de Mato Grosso do Sul. “Caso Adriane não vença, meu compromisso com a cidade permanece sólido e institucional. Vou tratar Campo Grande como trato qualquer município, pensando sempre no bem-estar das pessoas”, garantiu o governador.
Questionado sobre a possível abstenção de eleitores, Riedel comentou que o alto índice de ataques e o baixo nível de diálogo durante a campanha podem ter desmotivado o comparecimento às urnas. Ele destacou que os eleitores buscam propostas claras e reais e não se interessam por discursos de ataque entre candidatos. “O eleitor quer ouvir ideias, propostas, soluções concretas. Quando a campanha se concentra em ataques, o cidadão perde o interesse e se afasta”, pontuou.
O governador também comentou a importância de um ambiente eleitoral saudável para a democracia e reforçou a necessidade de campanhas voltadas para o diálogo com o eleitor. Segundo ele, o cenário eleitoral deve ser um espaço de apresentação de projetos e soluções para os problemas da cidade, e não um campo de conflito pessoal. “Precisamos de campanhas que tragam debates construtivos e que respeitem o eleitor, apresentando propostas e visão de futuro para a nossa capital”, concluiu Riedel.
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