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Manejo eficaz do rebanho supera desafios da transição do período das secas para as chuvas


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30/10/2024 12h28

Manejo eficaz do rebanho supera desafios da transição do período das secas para as chuvas

Ana Flávia Gimenes


Planejamento nutricional do gado auxilia no ganho de peso dos animais e na melhoria dos resultados nas propriedades

A transição da seca para o período chuvoso traz para a produção pecuária obstáculos importantes relacionados ao manejo nutricional do rebanho. Realizar um bom planejamento é fundamental para manter o desempenho dos animais, tendo em vista que, com a seca, o ganho de peso pode ser mais difícil. Para evitar essas perdas, a adoção de um manejo eficaz pode superar os desafios dessa fase.

“Durante a seca, o capim não cresce por causa da falta de chuva e luz solar, além da baixa temperatura em algumas regiões do Brasil. Na chegada das chuvas e do calor, as plantas rebrotam rapidamente. Porém, manter muitos animais nestes pastos já desgastados pela seca pode prejudicar o vigor da rebrota”, explica o zootecnista e diretor técnico industrial da Connan, Bruno Marson.

Outro ponto a se observar é que as folhas tenras e de alta digestibilidade da rebrota passam rapidamente pelo trato digestivo do animal, podendo provocar diarreia e prejudicar o desempenho do rebanho nesta fase. Para amenizar o problema, uma opção é oferecer ao gado um nível mais alto de suplementação ou, se necessário, a suplementação com volumoso.

Em propriedades com pastagem de grande macega e bastante folha seca, as folhas tendem a se desprender do talo e cair durante a transição. Esse talo dificulta o acesso dos animais à pastagem recém-rebrotada no início das chuvas. Outro problema das folhas caídas é que esse material morto se acumula no solo e proporciona um microambiente propício para pragas, principalmente cigarrinhas das pastagens e fungos, que causam distúrbios nos animais.

“Quando as chuvas se firmarem, o produtor deve rebaixar a macega seca e aumentar ao a taxa de lotação. Para que isso ocorra, uma alternativa é reunir o rebanho nos pastos de maior disponibilidade, enquanto os outros pastos descansam e retomam a brotação. Também é comum que haja redução no consumo de suplementos no início das chuvas devido à preferência do gado por consumir os brotos de capim”, orienta Marson.

No caso das espécies forrageiras, a altura ideal para rebaixamento das brachiarias é entorno de 10 a 15 centímetros, e para os panicuns de 30 a 40 centímetros. Uma dica do zootecnista é rebaixar primeiro os pastos de panicuns, que rebrotam com mais vigor e aguentam uma alta lotação no período de chuvas, conseguindo assim uma boa estrutura durante a retomada das águas. “Podemos dizer que o ponto mais importante na transição de seca para chuva é a estrutura do pasto, que precisa contar com cuidados direcionados para que a pastagem não fique rapada demais e nem com excesso de folhas”, afirma.

Suplementação planejada

Durante esse período, o aumento do suplementação dos animais pode ser uma solução para amenizar a perda de peso do rebanho. Porém, Marson observa, que o desempenho animal nesse período, mesmo com essa alternativa, ainda não será o máximo possível, uma vez que a base da sua alimentação é o pasto.

“O manejo bem planejado é crucial nesse período, uma vez que a nutrição animal representa de 40% a 60% dos gastos totais de uma fazenda. Por isso, a escolha de um suplemento de qualidade e origem certificada fazem toda a diferença para bons resultados aos produtores”, destaca o zootecnista.

Os animais em fase de crescimento e de terminação podem ter sua alimentação complementada com uma mistura do suplemento utilizado no período seco com o que será utilizado durante as águas. “Essa transição para a suplementação adequada deve ser feita de forma gradual, misturando os dois suplementos durante uma semana e, somente após, aquele indicado à estação. Caso isso não seja possível, o ideal é realizar a troca no início das águas, sempre preservando o espaçamento de cochos necessário para atender todo o rebanho”, pontua o diretor.

O uso de suplementação aditivada nessa época é vantajoso para maior aproveitamento das pastagens e aumento do desempenho. O suplemento aditivado manipula a fermentação ruminal, proporcionando mais energia na dieta e auxiliando no aproveitamento do pasto verde.

Sobre a Connan

Com sede em Boituva (SP) e filial em Campo Verde (MT), a Connan – Geração de Resultados iniciou suas atividades em 2004 e tem como principais acionistas os engenheiros agrônomos Fernando Penteado Cardoso Filho e Eduardo Penteado Cardoso, membros da família fundadora da empresa MANAH, do famoso slogan “Com MANAH adubando dá”, criado pelo patriarca Dr. Fernando Penteado Cardoso. Os dois irmãos, e sócios, também são detentores da patente Nelore Lemgruber, desenvolvendo e expandindo a genética na Fazenda Mundo Novo, localizada em Uberaba (MG).

Com mais de 150 representantes comerciais, a Connan é a única empresa nacional a produzir o próprio fosfato bicálcico e possuir a tecnologia Aglomerax, o que lhe confere grande diferencial competitivo e garantia de qualidade dos produtos.

Mais informações: http://www.connan.com.br.


 





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