- mell280
14/11/2024 11h17
Perdas da cana-de-açúcar vão além das queimadas
O longo período de seca proporciona um ambiente propício para o aumento de pragas e doenças. A adoção de biotecnologias para o manejo são estratégias consistentes para a mitigação de danos nos canaviais, proporcionando efeitos residuais mais duradouros
O longo período de seca somado às queimadas nos canaviais causou inúmeros prejuízos aos produtores e, principalmente, ao meio ambiente. Além da perda de nutrientes no solo, como o nitrogênio, as secas e as queimadas afetaram diretamente a microbiota das plantas, reduzindo a população dos microrganismos benéficos que habitam o solo, ocasionando maior incidência de doenças.
Este cenário impacta diretamente no agronegócio, com perdas de produtividade que serão mensuradas futuramente na colheita da cultura da cana-de-açúcar, uma das culturas mais afetadas. Para mitigar as perdas e buscar soluções rápidas e eficazes, o apoio técnico especializado para analisar cada caso e adotar o manejo adequado às necessidades da área é fundamental. Visando assim, garantir soluções que diminuam os impactos causados pelas queimadas e pelo estresse hídrico, com produtos específicos para nutrição e restruturação da microbiota do solo.
“O processo depende do tempo de plantio da cana-de-açúcar, se for uma cana-de-açúcar considerada recente (1 a 2 anos do plantio) tem que avaliar o grau de perdas, pois em alguns casos é necessário realizar o replantio, consequentemente, as perdas serão refletidas em no mínimo 1 a 2 anos. Em culturas com as raízes bem estabelecidas e profundas é necessário entrar com produtos para recuperação do solo e do estresse”, destaca Jéssica Ferreira Silva, Coordenadora de Projetos e Inovação da Vittia.
Com uma equipe de consultores técnicos para cada cultura, a Vittia, empresa brasileira de biotecnologia para defesa e nutrição especial de plantas, atua intensamente para auxiliar os produtores. Raphael Bianco R. L. Rodrigues, Gerente Executivo Comercial do projeto Cana destaca que a escolha de insumos biológicos neste cenário adverso se torna estratégica para a recuperação dos canaviais, pois as biotecnologias auxiliam no controle das doenças, com atuação residual mais duradoura.
A grande preocupação agora é com a podridão vermelha (Colletotrichum falcatum), doença responsável pela diminuição da produção de sacarose na cultura da cana-de-açúcar. Esta doença ataca todas as partes vegetativas da planta e o Bio-Imune® tem a eficácia comprovada para o manejo do C. falcatum. O Bio-Imune®, o primeiro multissítio biológico registrado do Brasil, protege por completo a planta e estimula seu crescimento, melhorando a sua sanidade e qualidade da lavoura.
Outro fator preocupante, é a redução da disponibilidade dos nutrientes ocasionados pelas queimadas. Neste caso, é recomendado a utilização de Humic®, um produto com composição rico em nitrogênio, potássio, ácido fúlvico, ácido húmico e carbono orgânico. A disponibilidade nutricional vai proporcionar um maior desenvolvimento do sistema radicular e vegetativo das plantas; estimulara atividade dos microrganismos benéficos às plantas.
Por fim, visando estimular o metabolismo das plantas, é recomendada a aplicação foliar de BioAmino® Extra no início do período chuvoso. O produto atua diretamente em rotas do sistema antioxidante; melhora a absorção dos nutrientes aplicados nas folhas das culturas; aumenta o desenvolvimento radicular por meio da emissão de novas raízes; proporciona maior absorção de água e nutrientes; maior síntese de citocinina (reduz a dominância apical induzindo o desenvolvimento das gemas laterais e retardamento a senescência da planta); melhora a brotação e o desenvolvimento vegetativo; maior síntese e retenção de clorofila e maior atividade fotossintética com maior produção de fotoassimilados.
“A adoção de biotecnologias no campo em substituição às moléculas de químicos proporciona um cuidado fisiológico da planta e a proteção de suas folhas, bem como pavimenta o caminho para uma agricultura sustentável”, finaliza Rodrigues.
Sobre a Vittia
A Vittia (BVMF:VITT3) nasceu com um propósito: cuidar das mais diferentes culturas do agronegócio brasileiro, levando produtividade, rentabilidade e aprimoramento do balanço socioambiental. A partir de uma cultura de cuidado e de inovação, a Vittia oferece soluções biotecnológicas para defesa e nutrição especial de plantas, contribuindo para uma agricultura cada dia mais produtiva e sustentável. Com a maior fábrica de biológicos da América Latina e unidades industriais nos estados de São Paulo e Minas Gerais, a Vittia conta mais de 1.200 colaboradores, criando valor por meio da inovação e da ampliação de negócios com aquisições estratégicas no mercado.
O investimento constante em pesquisa, desenvolvimento e tecnologias garante um portfólio completo composto por fertilizantes biológicos, amplo portfólio de controle biológico - inseticidas, acaricidas, fungicidas, bactericidas, nematicidas e macrobiológicos, adjuvantes, suspensão concentrada, fertilizantes macro e micro, biofertilizantes e sais para a agricultura e pecuária. O comprometimento com um ecossistema sustentável foi reconhecido pelo Ministério da Agricultura, Pecuária e Meio Ambiente, por meio do Selo Agro+ Integridade, destinado a empresas que desenvolvem boas práticas de gestão de integridade, ética e sustentabilidade. Mais Informações no Site , Youtube, Instagram, Linkedin e Facebook .
Jéssica Ferreira Silva, Coordenadora de Projetos e Inovação da Vittia. |