Ao Campo Grande News, a irmã da vítima, Carla Renata Figueiredo, contou que ambos iriam viajar e, quando chegou à residência de Roberto, que morava sozinho, o encontrou caído no chão da sala, coberto de sangue, após ferimento por faca no pescoço e pancadas na cabeça.  O caso foi descoberto por volta das 4h.

 

Ela relatou, ainda, que o imóvel não tinha sinais de arrombamento e acredita que o criminoso entrou com a vítima.

 

"É muita maldade, não precisava. Se eles queriam roubar, eles podiam ter levado tudo. Meu irmão entregaria qualquer coisa, carro, moto, TV", afirmou Carla, bastante abalada.

 

O local foi isolado pela Polícia Militar até a chegada da Polícia Civil e perícia. Até o momento, nem o suspeito, nem o veículo foram encontrados. Além do automóvel, televisão e o celular da vítima também foram subtraídos. A moto, uma Royal Enfield, não foi levada.

 

 

De acordo com a delegada Thainá Borges, plantonista da Depac (Delegacia de Pronto Atendimento Comunitário) Cepol, acredita-se, a princípio, que a vítima tenha tido um encontro com amigo ou talvez amoroso, o que evoluiu para latrocínio, roubo seguido de morte.

 

"Ele está bastante machucado; acreditamos que a causa da morte foi por faca", disse a delegada. Na residência também estão vários familiares e amigos da vítima, que acompanham o caso. A delegada acredita que o celular da vítima foi levado para dificultar a identificação de quem conversou com a vítima.

 

Cultura - Roberto foi superintendente da Cultura em Campo Grande de março de 2023 a abril de 2024. Além disso, era professor da UCDB (Universidade Católica Campo Grande) há mais de 30 anos.

 

 

(*) Matéria atualizada às 7h27 para acréscimo de identificação da vítima