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- mell280
26/12/2024 08h38
FEBRABAN - População do Centro-Oeste está otimista em relação à economia do país em 2025
Manu Vergamini
Perspectiva positiva predomina, com destaque para salário, crédito e emprego
A maior parte da população da região Centro-Oeste vai entrar em 2025 otimista em relação ao Brasil no próximo ano, com boas perspectivas para salário, crédito e emprego.
Essa é uma das conclusões da última pesquisa RADAR FEBRABAN do ano, realizada agora em dezembro pelo Instituto de Pesquisas Sociais, Políticas e Econômicas (IPESPE) para avaliar a percepção e expectativa da sociedade sobre a vida, aspectos da economia e prioridades para o país.
Quando perguntados sobre a situação do país, 60% dos moradores do Centro-Oeste acreditam que em 2025 o Brasil irá melhorar ou ficar como está (45% apostam na melhoria e 15% pensam que o país ficará na mesma). Outros 37% disseram que o país vai piorar no próximo ano, enquanto 4% não souberam ou não quiseram responder.
Os indicadores econômicos que mais provocam otimismo na região são os salários, o acesso ao crédito e o emprego. Para 75% dos entrevistados, os salários vão aumentar ou permanecer os mesmos (46% e 29%, respectivamente). Os que pensam que os salários vão diminuir somam 23%, ao passo que 2% não souberam ou não quiseram responder.
O acesso ao crédito para pessoas e empresas deve aumentar ou permanecer o mesmo no entendimento de 71% dos entrevistados (44% e 27%, respectivamente). Por outro lado, 27% do total têm a percepção de que esse acesso vai piorar, enquanto 2% não souberam ou não quiseram responder.
Na opinião de 59% dos entrevistados, o desemprego cai ou fica na mesma no próximo ano (35% e 24%, respectivamente). Há ainda 40% de pessoas que acreditam na piora desse indicador; apenas 1% não souberam ou não quiseram responder.
Para o sociólogo e cientista político Antonio Lavareda, presidente do Conselho Científico do IPESPE, a avaliação de 2024 e as perspectivas para 2025 carregam sentimentos de cautela e otimismo, que refletem o que ocorreu ao longo de todo ano.
“De um lado, o período que se encerra teve um viés positivo para as pessoas e as famílias, com a alta do emprego, mas também foi influenciado negativamente pela seca, queimadas e pelo noticiário de alta da Selic, dos juros e da inflação. Tudo isso teve particular impacto nas percepções sobre a economia entre o terceiro o último trimestre do ano”, aponta Lavareda.
Sobre a Pesquisa
Realizada entre os dias 5 e 9 de dezembro, com 2 mil pessoas nas cinco regiões do país pelo IPESPE (Instituto de Pesquisas Sociais, Políticas e Econômicas) para a FEBRABAN, esta edição do RADAR FEBRABAN mapeia as expectativas dos brasileiros sobre este ano e para o próximo, tanto em relação à vida pessoal, quanto em relação à política e à economia do país, além de mensurar como a população encara as compras de fim de ano, entre outros tópicos.
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