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02/01/2025 06h38
Do papel à fruta, depois da celulose, ano novo pode ser das laranjas em MS
MS tem legislação com 'tolerância zero' à doença greening, o que pode atrair ainda mais investidores
Por Izabela Cavalcanti
Do papel à fruta, depois da celulose, ano novo pode ser das laranjas em MS
Mato Grosso do Sul atraiu investimentos significativos em 2024, principalmente nos setores de celulose, citricultura e sucroenergético. Empresas como Suzano, Arauco, Bracell, Cambuhy Agropecuária e Cutrale investiram bilhões de reais em novas fábricas e plantações, gerando milhares de empregos diretos e indiretos e impulsionando o desenvolvimento de cidades como Água Clara, Sidrolândia, Ribas do Rio Pardo e Inocência. A expansão da citricultura é impulsionada pela busca por alternativas à doença greening que afeta plantações paulistas, enquanto a indústria de celulose consolida Mato Grosso do Sul como um grande polo produtor. Além disso, investimentos em usinas sucroalcooleiras e biometano reforçam a diversificação econômica do estado.
Este cenário ajudou Mato Grosso do Sul a prospectar R$ 84 bilhões, desde 2015, segundo informações do secretário de estado de Meio Ambiente, Desenvolvimento, Ciência, Tecnologia e Inovação, Jaime Verruck. Deste total, quase R$ 44 bilhões foram projetados apenas em 2024.
Em novembro do ano passado, o governador Eduardo Riedel disse durante entrevista que esse é a novo setor próspero de Mato Grosso do Sul. “Estamos com uma nova divisa de prosperidade em Mato Grosso do Sul. Ficamos felizes com a confiança dos produtores em investir aqui”, ressaltou.