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Empresas e líderes podem se adaptar para maximizar resultados no modelo híbrido.


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  • mell280

15/01/2025 08h08

Empresas e líderes podem se adaptar para maximizar resultados no modelo híbrido.

DAIANE BOMBARDA Jornalista/Assessoria de IDAIANE BOMBARDA Jornalista/Assessoria de Imprensamprensa


 Rogério Babler, especialista em neuroliderança, destaca como empresas e líderes podem se adaptar para maximizar resultados no modelo híbrido.

Com o retorno gradual de muitas empresas ao regime presencial ou híbrido, o futuro do trabalho continua a ser um tema central no mundo corporativo. Uma pesquisa recente conduzida pela Swile Brasil e pela Leme Consultoria apontou um aumento significativo na concessão de benefícios como vale-combustível (203%) e auxílio-mobilidade (76%), refletindo o movimento de retorno ao escritório.

Mas o que isso significa para empresas, líderes e colaboradores? Rogério Babler, especialista em neuroliderança, explica que a decisão entre home office, modelo presencial ou híbrido deve ser estratégica e considerar aspectos organizacionais, de liderança e das necessidades dos profissionais. "Tanto o home office quanto o presencial têm vantagens e desafios. Por isso, é fundamental que as empresas se preparem, ajustem orçamentos e reavaliem a forma como lideram suas equipes", destaca.

No home office, por exemplo, os profissionais ganham flexibilidade, mas perdem oportunidades de aprendizado informal, como o contato direto com líderes e colegas mais experientes. "Você não forma sucessores à distância. Para isso, é preciso ter momentos presenciais que promovam troca de conhecimentos e alinhamento", reforça Babler.

Ele também ressalta a necessidade de uma liderança adaptada ao formato remoto ou híbrido. "Liderar à distância exige foco no resultado, não no processo. O microgerenciamento não funciona. É essencial estabelecer confiança, autonomia e propósito como pilares da gestão", explica.

No modelo presencial, a experiência no escritório precisa ser atrativa para os colaboradores. "O ambiente de trabalho deve oferecer mais do que apenas estrutura física. Precisa promover colaboração, inovação e, principalmente, significado que engaje as pessoas a estarem ali", afirma o especialista.

Empresas que já adotam modelos híbridos com sucesso, como a mhconsult (onde Rogério é o Diretor Geral), mostram que o equilíbrio entre flexibilidade e presença física é possível.

A chave, segundo Babler, está na combinação de planejamento estratégico, treinamento da liderança, workshops sobre prioridades com as equipes e a construção de um ambiente de trabalho que valorize resultados. Além disso, em momentos de necessidade de conversas difíceis, evitar o máximo possível o ambiente online. Para o especialista, as tendências apontam que o modelo ideal será aquele que equilibre as necessidades da empresa e dos funcionários. "Não existe uma solução única. Seguir modas, tendências, é um risco muito alto. O importante é ajustar o modelo à cultura da empresa e, por vezes, às características de cada área. Criar um ecossistema de trabalho que promova confiança, colaboração e resultados sustentáveis é a chave."

 
 

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