O dólar à vista fechou ontem cotado a R$ 6,0251 para venda, segundo a mesa de operações. A queda foi impulsionada pela divulgação do IPC nos EUA, que apontou desinflação em serviços básicos, exceto habitação. Isso gerou expectativa de dois a três cortes de juros pelo Fed neste ano, cada um de 0,25%, com os juros atuais entre 4,5% e 4,75% ao ano. A possibilidade de redução nos juros enfraquece o dólar, contribuindo para a valorização do real, embora a barreira dos R$ 6,00 não tenha sido rompida.

 

O Livro Bege trouxe preocupações sobre as tarifas que o novo governo de Donald Trump pode implementar, aumentando a inflação. A posse ocorre em 20 de janeiro, exigindo atenção aos índices inflacionários e políticas tarifárias para projeções cambiais.

 

John Williams, do Fed de Nova York, destacou que decisões futuras dependerão de dados econômicos, diante da transição governamental nos EUA.

 

No oriente médio, foi anunciado um acordo de cessar-fogo entre Israel e Hamas para a libertação de reféns após 15 meses de conflito.

 

Por aqui o governo revogou a norma da Receita Federal, que instituia que as instituições de pagamento e empresas de cartões de crédito a informassem sobre as movimentações financeiras de seus clientes, numa nova derrota para o governo Lula, que tem dificuldades de comunicação. O mercado ainda continua no aguardo das medidas que serão tomadas quanto ao arcabouço fiscal. 

 

Hoje, monitoraremos a balança comercial da zona do euro, as atas do BCE, o IBC-Br (prévia do PIB), vendas no varejo nos EUA, atividade industrial do Fed da Filadélfia e pedidos de seguro-desemprego. O discurso de Williams também será destaque.

 

Uma excelente quinta-feira para todos!