A qualidade dos inoculantes tem papel fundamental na produtividade das lavouras e na sustentabilidade da agricultura moderna. Segundo Rafael Leiria Nunes, diretor de Suprimentos e Operações da Rovensa Next Brasil, empresa pioneira neste setor no país, a eficácia destes produtos está diretamente ligada ao rigor dos processos industriais e à qualidade dos micro-organismos utilizados.
Por este motivo, é importante lembrar que os inoculantes são bactérias vivas e suscetíveis tanto às condições de fabricação quanto às do meio ambiente. O controle de fatores como estabilidade, temperatura, oxigenação e pH, além de garantir a ausência de contaminantes ou elementos tóxicos, durante o processo produtivo e de armazenamento, é essencial para garantir a plena qualidade dos inoculantes no campo, onde, aliás, enfrentarão seu momento mais crítico.
O maior desafio dos micro-organismos durante o tratamento das sementes ou após a aplicação via sulco de plantio, é em relação à desidratação. “Então é desejável uma formulação com quantidades importantes de componentes osmoprotetores, termorreguladores e que garantam resistência a raios UV ou, ainda, elementos reguladores de pH, por exemplo, para que eles sobrevivam e possam desempenhar seu papel”, explica Rafael Leiria.
Controle de qualidade
Do laboratório ao envase, qualquer falha no processo pode desestabilizar a fórmula. “A Rovensa Next possui uma curva de crescimento e aprendizagem superior a dez anos na produção de inoculantes. Como resultado, podemos dizer que, atualmente, as plantas brasileiras da companhia possuem padrão de nível farmacêutico, aliado a uma equipe experiente e comprometida”, informa Leiria, somando-se, ainda, o apoio técnico e consultivo de um robusto departamento global de Pesquisa & Desenvolvimento.
Dentro das plantas da Rovensa Next, os reatores passam por revisão constante e todas as válvulas, conexões e tubulações são feitas em aço inox, com alto nível de polimento, evitando acúmulo de material biológico nas paredes. Tais diferenciais, bem como um rigoroso sistema de rastreabilidade, ajudaram a tornar produtos como ATMO, AZZOFIX, PHOS’UP e SYNFLEX em sucesso de vendas e obter reconhecimento em todo o Brasil.
Diferenciais de sustentabilidade
Bruno Castanheira, coordenador de Produtos da linha HF da Rovensa Next Brasil, lembra que a sustentabilidade ganha um protagonismo importante na agricultura moderna. Consequentemente, os inoculantes são uma tecnologia de baixo custo e cruciais para aumentar a produtividade e reduzir o uso de fertilizantes químicos, uma tendência mundial entre os consumidores de alimentos.
“Os inoculantes agrícolas são insumos biológicos compostos por bactérias capazes de promover o crescimento da cultura, melhorar o aproveitamento dos recursos do solo e até fornecer nutrientes essenciais ao desenvolvimento da planta”, explica Castanheira. Alguns exemplos clássicos são as bactérias do gênero Rhizobium e Bradyrhizobium (ATMO). Em simbiose com plantas da família das leguminosas, como feijão e soja, elas fornecem nitrogênio.
Também muito comuns no mercado, as do gênero Azospirillum brasiliensis (AZZOFIX) promovem o desenvolvimento e fornecimento de nitrogênio para as culturas de milho e soja, além das Pseudomonas fluorescens (PHÓS’UP), voltadas para o desenvolvimento das plantas e solubilização de fósforo. A Rovensa Next também disponibiliza em todo território nacional o SYNFLEX, um aditivo que protege as bactérias contra os efeitos nocivos e baixa umidade causados pelos demais produtos adicionados ao tratamento de sementes.
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