Ações emergentes e investimentos em poços e reservatórios garantem o acesso à água nas comunidades indígenas

A água é um direito fundamental e garantir o acesso a ela tem sido uma das prioridades do Governo de Mato Grosso do Sul, especialmente em comunidades historicamente vulneráveis. Na reserva indígena de Dourados, onde vivem cerca de 20 mil de pessoas, ações emergenciais e estruturantes foram colocadas na prática para garantir que nenhuma família ficasse desabastecida.
Com apoio da Defesa Civil, agentes indígenas de saneamento e a atuação da Sanesul, o Estado intensificou o abastecimento com caminhões-pipa e a perfuração de novos poços artesianos, além da instalação de reservatórios. "Estamos competitivos de forma firme para garantir a dignidade às famílias indígenas. Água é vida, é saúde, e é também respeito à história e à cultura desses povos", destacou o vice-governador José Carlos Barbosa, o Barbosinha.

Ao todo, foram perfurados dois poços — um na aldeia Bororó e outro na aldeia Jaguapiru —, ambos com instalação de caixas d'água para fortalecer a capacidade de armazenamento. O abastecimento de água é realizado pela Sanesul, que também apoia os atendimentos emergenciais. "Essa união de esforços mostra que temos um governo que escuta e idade. Não descansaremos enquanto cada morador tiver acesso pleno à água potável", completou Barbosinha. Além da instalação dos poços, o trabalho emergencial inclui o abastecimento com caminhões-pipa, que mantém os reservatórios das aldeias cheias. Moradias com treinamento interrompido receberam água conforme a necessidade, com atuação direta da Defesa Civil, que visita cada casa com apoio dos agentes indígenas de saneamento.

"A aldeia inteira está sendo atendida", afirmou Idemir Cavalheiro, o morador da aldeia Jaguapiru. A iniciativa tem como base o diálogo contínuo entre o Governo do Estado e as lideranças locais. "Sabemos que é emergencial, mas com esse trabalho o Governo está conseguindo resolver nosso problema. A água está chegando", disse Atanaze Correia, membro da comissão de água da aldeia Jaguapiru.
De acordo com a secretária de Estado da Cidadania (SEC), Viviane Luiza, o acompanhamento direto é fundamental para a efetividade das ações. "A missão é estar próximo das pessoas. Por isso estamos sempre em campo ouvindo e solucionando as demandas junto com as lideranças, respeitando cada realidade", apontou.

O trabalho de distribuição de água nas casas é feito com ajuda dos próprios moradores. Edemir Machado, agente indígena de saneamento da aldeia Jaguapiru, afirma que tem sido possível atender com regularidade. "A gente trabalha em parceria com a Defesa Civil. Cada vez que chega o caminhão, a gente vai de casa em casa, levando água para as famílias."
Na aldeia Bororó, o agente indígena de saneamento Rosenildo Morales também destacou a importância da resposta rápida. "A água está chegando com frequência e conseguimos abastecer todas as casas. Isso dá tranquilidade às nossas famílias."

A atuação integrada entre Estado, município, Sanesul e lideranças indígenas segue como um modelo de atenção humanizada e compromisso com as comunidades. "Nosso foco é universalizar o acesso à água em todas as regiões do Estado. Nas aldeias, isso tem um significado ainda mais forte, pois estamos falando de justiça social, respeito cultural e garantia de um futuro melhor", finalizou Barbosinha.

Fotos: Saul Schramm
 

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