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Bitcoin Conference 2025: Especialista aborda as principais tendências do mercado cripto


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  • mell280

03/06/2025 12h15

Bitcoin Conference 2025: Especialista aborda as principais tendências do mercado cripto

Fernanda Glinka


O head de ativos digitais da OnilX, Fernando Carvalho, aponta 5 percepções sobre as criptomoedas depois de participar no evento realizado em Las Vegas, considerado um dos mais importantes do mundo

Mais de 30 mil pessoas estiveram presentes na BTC Conference, que foi realizada de 27 a 29 de maio, em Las Vegas, nos Estados Unidos. Com mais de 5 mil empresas participantes e 400 palestras, o evento teve como ponto alto a participação do vice-presidente americano, JD Vance; do fundador da Strategy, Michael Saylor; e do CEO da Tether – considerada a maior stablecoin do planeta –, Paolo Ardoino.

“A bolha brasileira ainda não tem a real noção do tamanho do mercado que existe e de novas empresas que estão nascendo para suportar essa tecnologia nova, além de todos os periféricos para que o mercado tenha a sua força”, afirma Fernando Carvalho, head de ativos digitais da OnilX, empresa que opera desde 2020 para transformar ativos digitais em liquidez para efetuar pagamentos e transações. Entre os integrantes desse ecossistema, estão empresas de mineração, custodiantes profissionais, exchanges, OTCs e associações e a parte educacional.

Confira as cinco principais tendências do mercado cripto de acordo com o executivo:

1. Um trem sem freio – O mercado de criptoativos é visto em plena evolução, por parte de todos os participantes. “O que antes eram considerados freios para o setor, como as instituições, os bancos e a própria administração pública, agora são vistos como aceleradores. O governo atual dos EUA está tentando abrir esse caminho e as empresas criam estratégias de reservas. Hoje, as companhias estão se posicionando para oferecer ativos a seus clientes e se envolver mais neste tema”, aponta Carvalho.

Essa virada de chave foi confirmada pela palestra de JD Vance. De acordo com o vice-presidente dos EUA, existe a expectativa de que o país atinja 100 milhões de usuários de cripto nos próximos anos, reforçando o papel do governo em regular e disseminar esta tecnologia. “Ele chegou, inclusive, a ameaçar de demissão quem for contra a iniciativa”, ressalta o head de ativos digitais da OnilX.

2Colaterização utilizando bitcoin – Esse posicionamento do governo somado a outras palestras e ao networking do evento trouxe a perspectiva de uso da bitcoin e de outros ativos criptos como ferramenta para pegar empréstimos em dólar. Trata-se de uma forma adotada por empresas de realizar aquisições, investimentos e quitação de dívidas a partir desse tipo de recurso, em especial as stablecoins, cujo lastro é realizado baseado em outros ativos, inclusive o ouro e outros minerais.

3. Uma mudança de perspectiva sobre os criptoativos – Por muitos anos, havia o discurso de que o investimento em bitcoins e outros criptoativos deveria ser acompanhado de aportes em áreas mais tradicionais para garantir a segurança do investidor. “Agora, nesse novo ciclo, a bitcoin e as criptomoedas estão sendo usados de forma inversa: como proteção de moedas fiat”, explica. As moedas fiduciárias (fiat) não estão relacionadas a metais preciosos, enquanto a Tether, por exemplo, está lastreada em ouro.

Nesse contexto, o fundador da Strategy, Michael Saylor apresentou os 21 passos para a riqueza, inserindo esses ativos para o público leigo. “Sua palestra foi toda voltada a construir riqueza, pensando no mercado em geral e não nos especialistas em cripto”, conta Carvalho.

 4. Um mercado maduro – Ao contrário do que se imagina, os criptoativos não estão sendo adotados apenas pelas pessoas de perfil mais jovem. De acordo com Carvalho, a BTC Conference teve um público de perfil mais maduro, em uma faixa etária preferencialmente acima dos 35 anos. “Acredito que isso mostra a maturidade do mercado e uma nova perspectiva de futuro”, diz.

5. Forte participação chinesa – Entre as mais de 5 mil empresas participantes, houve uma forte presença de players chineses, nas mais variadas atividades relacionadas ao mercado cripto. “Todos estando ali, ajudando os Estados Unidos a se desenvolver, porque ainda é o país que puxa o mundo dentro deste segmento”, complementa Fernando Carvalho.

 






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