- mell280
23/06/2025 10h07
Ambidestria organizacional: inovar sem perder a essência
Vivemos um momento em que as transformações ocorrem em ritmo acelerado e constante. Nesse cenário dinâmico, as empresas enfrentam o desafio de manter a eficiência operacional sem abrir mão da inovação. É nesse contexto que se destaca a ambidestria organizacional, que é a capacidade de equilibrar a excelência no presente com a construção de um futuro sustentável. Mais do que um conceito de gestão, trata-se de uma mentalidade indispensável para organizações que desejam se manter competitivas, relevantes e preparadas para os desafios que virão.
Na prática, ser uma empresa ambidestra significa saber explorar novas possibilidades com criatividade, sem descuidar dos processos já consolidados. É sobre inovar com responsabilidade, testando caminhos, aprendendo com os erros e, ao mesmo tempo, garantindo qualidade, eficiência e consistência nas entregas. Não se trata de escolher entre estabilidade ou transformação, mas de integrar esses dois movimentos em uma mesma estratégia, formando uma organização que aprende, evolui e se adapta continuamente.
Na Telemont, empresa com 50 anos de atuação e que oferece soluções em telecomunicações e energia, essa mentalidade faz parte do dia a dia. A companhia mantém seu padrão de excelência operacional enquanto avança na adoção de novas tecnologias, na formação de lideranças e na implementação de modelos de gestão mais ágeis e colaborativos. Esse equilíbrio tem sido fundamental para que a empresa cresça com solidez, sem perder de vista sua visão de longo prazo.
Para que a ambidestria se materialize de forma consistente, é essencial construir uma cultura organizacional flexível, que estimule a colaboração e enxergue o erro como parte natural do aprendizado. Nesse processo, a liderança exerce um papel determinante. Líderes ambidestros criam ambientes seguros para inovar, sem comprometer os resultados; promovem o desenvolvimento das pessoas e incentivam o diálogo entre áreas, gerações e diferentes formas de pensar.
Como destaca o consultor Luis Rasquilha, quanto mais uma empresa alinha metas claras com investimento no desenvolvimento humano, maiores são as chances de seus profissionais atuarem de maneira ambidestra — entregando resultados com excelência, enquanto propõem novas soluções para os desafios do cotidiano. Na Telemont, esse olhar já faz parte da cultura, refletindo-se diretamente no engajamento das equipes, na performance e na capacidade de adaptação frente às mudanças do mercado.
Organizações que conseguem conciliar inovação com eficiência são naturalmente mais resilientes. Atraem e retêm talentos com mais facilidade, respondem com agilidade às transformações externas e conseguem transformar desafios em oportunidades, sem abrir mão de sua identidade. A ambidestria organizacional não é apenas uma estratégia; é uma nova forma de pensar e agir diante da complexidade do mundo atual. Empresas que inovam com os pés firmes em uma base sólida estão mais preparadas para transformar vidas, impactar positivamente a sociedade e impulsionar futuros.
* Conselheira Estratégica da ABRH MG
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