- mell280
26/06/2025 09h38
Prêmio Onça Pintada, entregou um espetáculo de excelência, criatividade e talento
A 9ª edição do maior Festival Internacional de Dança de Mato Grosso do Sul reconhecido pelo Prêmio Onça Pintada, entregou um espetáculo de excelência, criatividade e talento no palco do Teatro Glauce Rocha, em Campo Grande. A plateia esteve lotada todos os cinco dias de programação para acompanhar as 300 apresentações com a performance de 1640 bailarinos de 180 grupos dos estados de Mato Grosso do Sul, Mato Grosso, Distrito Federal, Goiás, São Paulo, Paraná, Rio de Janeiro, além de representantes dos países da Bolívia e Paraguai.
Mostra Competitiva
Um dos pontos mais esperados é a premiação da Mostra Competitiva em que as apresentações são avaliadas pelos jurados com emissão de notas nos requisitos técnicos e artísticos. Este ano a premiação foi de R$30 mil divididos para melhor grupo – que leva o troféu Onça Pintada, melhor grupo staff, melhores bailarino e bailarina das categorias júnior, melhor bailarino, coreógrafa destaque e melhor coreógrafo.
Confira os vencedores:
Melhor Grupo Staff : Camerata Escola de Música e Dança , da cidade de Presidente Prudente / SP - premiação de R$3 mil
Melhor Bailarino Júnior: Arthur Fonseca, do Grupo Adagio do Espaço Studio 2, de Campo Grande / MS – premiação de R$2 mil
Melhor Bailarina Júnior: Sophia Dutra, do Grupo Adagio do Espaço Studio 2, de Campo Grande / MS – premiação de R$2 mil
Melhor Bailarino Sênior: João Rodrigues do Espaço de Dança Selma Azambuja, de Campo Grande /MS – premiação de R$2 mil
Coreógrafa Destaque: Mariana Guaritá – premiação de R$3 mil
Melhor Coreógrafo: Diógenes Pivatto – premiação de R$ 6 mil
Melhor Grupo (Prêmio Onça Pintada): Espaço Studio 2, de Campo Grande / MS – premiação de R$ 8mil
“É muito emocionante e gratificante essa premiação porque é uma confirmação de todo o nosso trabalho e esforço de anos. Eu venho trabalhando com esse grupo há mais de 10 anos e nada acontece da noite para o dia. É um aperfeiçoamento contínuo com horas de ensaio, treino e o apoio de várias pessoas: professores, coreógrafos, diretores, bailarinos e principalmente os pais dos alunos”, descreve
Yasmin Salame, professora, coreógrafa e coordenadora do grupo vencedor do Prêmio Onça Pintada.
Além da premiação em dinheiro, foram entregues 75 troféus para os grupos mais bem colocados em 1º, 2º e 3º lugares para cada modalidade e 180 medalhas para bailarinos em apresentação solo ou duo. Todos os participantes do festival receberam certificado e 38 foram contemplados com bolsas de estudos nacionais e internacionais.
Confira os contemplado para as bolsas Internacionais oferecidas pela jurada Alice Arja:
Coreographic Ensemble Training – RJ:
João Rodrigues, Arthur de Souza Fonseca, Camila Quintana Cravero, João Gabriel da Silva e Cia Selma Azambuja
Dance Kids 2026:
Valentina Bastos, Yasmin Queiroz, Betina Candido, Olivia Hirt, Mariah Quirino, Ibrahim, Arthur Fonseca
Summer Intensive Choreographic 2026:
Gabriela e Rafaela Fogaça, Camila Cravero, Rebeca Cruz, Ana L. Silva
Choreographic Ensemble 2026:
Armynda Silva, Ana Lucia El Dahler, Marcela Pereira, Arthur Fonseca, Felipe Pires
Miami City Ballet School:
Estela Monteiro Paiva e Sofia Dutra
Confira os contemplado para as bolsas integrais para o Curso de Férias Anacã oferecidas pelo jurado Edy Wilson, em São Paulo no período de 5 a 9 de janeiro de 2026:
Brendon Feitosa – Ginga Espaço de Dança
Letícia Anacleto – Ginga Espaço de Dança
Yasmin Ribeiro – Ginga Espaço de Dança
João Gabriel Oliveira – Espaço Studio 2
Paulo Henrique – Sôma Cia de Dança
A partir de nós – Ararazul Cia de Dança UCDB Campo Grande – MS - Coreografia com 100 % de isenção da taxa de inscrição no Festival Digoreste Cuiabá - MT no período de 9 e 10 de de agosto.
“Todas as expectativas foram superadas nesta edição do festival! Estamos muito orgulhosos por tudo que foi apresentado e proporcionado aos bailarinos, professores e público. Vimos uma evolução surpreendente nos níveis técnicos e artísticos a cada cena no palco com muita competência e excelência. Isso nos mostra o quanto a dança emociona, transforma e conecta a todos”, orgulha-se Neide Garrido, idealizadora e organizadora do Festival.
O Festival Internacional de Dança de Mato Grosso do Sul teve a apresentação do Ministério da Cultura, com a realização pela Lei Rouanet, através do Governo Federal, com o patrocínio do Grupo Raviera, Grupo Pereira e Energisa, além do apoio da Fundação de Apoio à Pesquisa, ao Ensino e à Cultura (FAPEC), Fundação da Cultura de Mato Grosso do Sul, Universidade Federal de Mato Grosso do Sul (UFMS), Senadora Soraya Thronicke, Senador Nelsinho Trad, Secretaria de Estado de Turismo, Esporte e Cultura (Setesc) e Governo de Mato Grosso do Sul.
"É com grande satisfação que a Energisa se une, mais uma vez, à celebração da arte, da cultura e do talento que marcam a 9ª edição do Festival Internacional de Dança de Mato Grosso do Sul — um evento tradicional no estado. Para nós, é uma honra apoiar um festival que vai muito além do espetáculo. Este é um evento que ensina por meio da arte, que inspira por meio do movimento, e que promove o diálogo entre culturas, gerações e ideias. A dança é mais do que expressão: é transformação. E transformação é um dos pilares que movem o nosso negócio, pois trabalhamos para transformar energia em conforto, de forma segura e contínua. Parabenizamos todos os envolvidos na realização do festival — artistas, organizadores, apoiadores e, especialmente, o público que prestigia e fortalece a cultura em nosso estado", comenta a coordenadora de Gestão e Projetos da Energisa MS, Fabiana Monfilier.
Edição 2025
O Festival de 2025 contou com uma programação extensa que incluiu, além das apresentações competitivas e comentadas, ensaios, oficinas, cursos e palestras. As aulas foram ministradas pelos jurados, um grupo de nove pessoas, entre eles Alice Arja, especialista no magistério da dança clássica através das metodologias inglesa, cubana e russa, também do currículo de treinamento ABT (NY / EUA). Ela é diretora geral e artística da Cia de Ballet de Rio de Janeiro, representante da dança no Mercosul e Relações Internacionais na América Latina do Miami City Ballet e do Brussels International Ballet School. Além de ser Diretora Educacional do Sanctuary Of The Arts e ICI – Instituto Coreográfico Interamericano.
As apresentações se dividiram em nove modalidades: Ballet Clássico de Repertório, Neoclássico, Clássico Livre, Jazz, Dança Contemporânea, Danças Populares, Danças Urbanas, Estilo livre e Sapateado entre as categorias infantil (7 a 9 anos), juvenil10 a 12 anos), júnior (13 a 15 anos) e sênior (16 anos ou mais).
Mostra Infantil Juvenil
Um diferencial da edição deste ano foi a reserva de um dia de apresentações para bailarinos de 7 a 14 anos tornando uma das noites mais incríveis e surpreendentes com as coreografias de alto nível e deixando um marco ao festival. Foram 70 apresentações, com a participação de pelo menos 250 bailarinos, em um único dia, com as mesmas considerações dos jurados com comentários e notas, sendo premiados com troféus e medalhas os mais bem colocados em 1º, 2º e 3º lugares.
“O que vimos no palco com essas crianças e jovens foi realmente algo surpreendente e emocionante. A apresentação dessa categoria foi marcada por um talento incrível, e foi maravilhoso ver como as crianças brilharam de forma tão natural e confiante. Essa experiência representa um marco importante para elas, mostrando o potencial e a dedicação que têm. Além disso, tudo isso cria uma expectativa muito positiva para os próximos anos, pois podemos imaginar que esses jovens continuarão a evoluir e a surpreender ainda mais. Tenho certeza de que esse momento ficará marcado na memória de todos que assistiram, e que eles têm um futuro brilhante pela frente”, conclui Neide.
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